Na manhã desta segunda-feira (20), o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) promoveu um ato público em frente à Corregedoria de Polícia, com o objetivo de denunciar o que consideram uma perseguição a membros da entidade, supostamente motivada pela Operação Puro Sangue.

Sinpol

A manifestação é uma resposta a procedimentos administrativos abertos contra membros da diretoria do sindicato, que estão sendo investigados pela Corregedoria. Os processos surgiram após um episódio envolvendo a condução de um estagiário à Central de Flagrantes, que gerou polêmica.

Segundo informações, o estagiário estava dirigindo uma viatura descaracterizada da 1ª Delegacia Metropolitana, veículo que, conforme documentos apresentados, havia sido autorizado para uso por um delegado da unidade. Após o incidente, que foi levado às autoridades competentes para as devidas providências, dirigentes do sindicato teriam sido alvo de represálias, o que resultou na abertura de um inquérito policial sob a acusação de abuso de autoridade contra os policiais investigados.

Em nota, o delegado-geral da Polícia Civil de Sergipe, Thiago Leandro, explicou que o procedimento administrativo foi instaurado na Corregedoria após uma denúncia formal do estagiário. Ele relatou ter sido constrangido durante a condução, com exposição indevida de sua imagem em redes sociais, e alegou possível abuso de autoridade. A partir dessa denúncia, foi iniciado um processo investigativo sobre a conduta dos membros do sindicato.

O delegado-geral também afirmou que, além das apurações sobre os policiais civis, estão sendo investigadas as circunstâncias que envolveram o uso do veículo pelo estagiário, bem como a conduta do próprio delegado que autorizou a entrega da viatura.