A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs) decidiu em plenária nesta última quinta-feira (20), que a paralisação da categoria docente continuará. Durante a reunião, foram respondidas três perguntas enviadas pelo Comando Nacional de Greve (CNG) no Comunicado nº 85. A greve dos professores da UFS teve início no dia 13 passado e busca atender reivindicações.

Adufs

A primeira pergunta questionava a avaliação das propostas do governo apresentadas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pelo Ministério da Educação (MEC). 

Segundo a Adufs, a resposta, que foi construída de forma colaborativa, destacou a falta de uma contraproposta formal do MGI desde o texto de 15 de maio e a ausência de uma contraproposta oficial do MEC, apesar de uma proposta ter sido apresentada em 14 de junho. A resposta unânime reiterou a decisão da assembleia geral (AG) do dia 22 de maio de 2024 pela rejeição da proposta cogitada, afirmando:

“Considerando que o MGI não apresentou formalmente a minuta da proposta e seus anexos ao ANDES, apenas enviou e-mail repetindo proposta divulgada no dia 15 de maio, a AG da ADUFS, reitera a decisão da AG do dia 22 de maio de 2024 pela rejeição da ‘proposta’ cogitada. Na oportunidade, reafirmamos a contraproposta encaminhada pelo CNG em 27 de maio de 2024 e propomos que o CNG solicite posicionamentos das AGs apenas quando o MGI e MEC apresentarem propostas oficiais”, diz a associação.

A segunda pergunta, relacionada à assinatura das propostas apresentadas pelo MGI e MEC, foi respondida com um “não” unânime. 

A terceira pergunta, sobre a continuidade da greve ou a construção de sua saída coletiva no ANDES-SN, resultou na decisão de continuar a paralisação. Essa decisão foi aprovada por maioria, com dois votos contrários e uma abstenção. Durante a discussão deste ponto, foi lida uma carta crítica do Comando Local de Greve endereçada ao CNG.

Dessa forma, a greve dos docentes da Universidade Federal de Sergipe continua, com a categoria aguardando propostas oficiais do MGI e MEC para novas deliberações.