Protesto pára trânsito na Tancredo Neves
Moradores querem passarela. Último acidente aconteceu no domingo Cotidiano 26/09/2011 21h03 |Por Silvio Oliveira
Moradores do bairro Jabotiana fecharam o trânsito da avenida Tancredo Neves, nesta segunda-feira (26), como forma de solicitar das autoridades competentes a construção de uma passarela de pedestres, próxima do Condomínio Morada dos Bosques. A mobilização aconteceu num dos horários de mais movimento, às 18h, deixando o tráfego de veículos lento em toda as imediações das avenidas Rio de Janeiro e São João Batista.
Eles queimaram pneus, resto de móveis e lenha para protestarem contra os constantes acidentes ocorridos na avenida. A Radiopatrulha foi acionada para acalmar os ânimos, mas não precisou utilizar da força tática. O Corpo de Bombeiro também foi chamado e retirou a barricada colocada nas duas vias da avenida.
O líder comunitário João Jorge de Jesus afirmou que a decisão de fechar a avenida foi motivada por conta do último acidente ocorrido no domingo (24), quando uma moradora do Jabotiana conhecida como Marinelza Alves foi atropelada ao tentar cruzar a avenida. “É constate os acidentes aqui. Como é uma avenida movimentada, fica difícil passar. Eles colocaram uma faixa de pedestre e um semáforo, mas os motoristas não respeitam. Queremos uma passarela”, reivindicou.
Para a moradora Maria Aparecida de Lima Martins a reivindicação é justa, já que conhece várias pessoas que foram acidentadas. “Marinelza está no hospital hoje com a perna quebrada”, afirmou.
Os guardas da Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) só conseguiram trazer à normalidade do trânsito após as 20h, ou seja, a mobilização durou quase duas horas, causando diversos pontos de congestionamento na capital sergipana.
Na avenida Rio de Janeiro, o congestionamento de veículos chegou a quase metade da avenida para quem ia no sentido da saída da cidade. Para quem percorria a avenida Tancredo Neves, no sentido avenida Beira Mar, o trânsito foi desviado pela avenida José Olino, em direção a Gonçalo Rolemberg Leite.
Os manifestantes aguardam que as autoridades competentes possam tomar medidas paliativas enquanto não constroem a passarela, mas, segundo João José Jorge, se não for tomada providências, a população se reunirá novamente.


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