Sergipanos são presos e extraditados da Espanha
Atletas de Basquete foram considerados imigrantes ilegais Cotidiano 04/01/2012 12h39 |Por Márcio Rocha
Um grupo de atletas sergipanos viajou para a Espanha, para participar de um curso e treinamento de aperfeiçoamento ministrado na cidade de Zaragoza, para atletas de Basquete. Três atletas e um professor faziam parte da delegação convidada para o evento que aconteceria para eles, durante duas semanas. Segundo as leis diplomáticas estabelecidas entre Brasil e Espanha, o grupo de atletas não precisaria de visto para entrada no país, já que permaneceriam por apenas 15 dias em território estrangeiro.
Todavia, o que seria um período de férias e aprendizado no esporte se tornou um tormento na vida dos sergipanos. Ao desembarcar na cidade, o grupo foi removido para uma sala reservada e de lá não mais saiu até ser enviado de volta para o Brasil. O departamento de imigração espanhol impediu que os atletas mantivessem contato com qualquer pessoa e deteve os sergipanos por dois dias - monitorados a todo tempo e com direito apenas a alimentação.
O direito de acionar a embaixada brasileira na Espanha lhes foi negado. O contato com a entidade diplomática foi feito por meio dos parentes dos atletas, após terem sido comunicados pelo amigo que os receberia e hospedaria no país. A embaixada nada fez, argumentando que era impotente para tomar alguma atitude. O consulado brasileiro em Zaragoza foi acionado e nada pôde fazer, além de contatar com a imigração espanhola e também receber resposta negativa.
Os jogadores de basquete sergipanos e seu professor foram extraditados ontem de volta para o Brasil, em um vôo com destino a Salvador. De lá, após prestarem informações à Polícia Federal, voltaram para Aracaju.
Não é o primeiro caso de sergipanos que são detidos e extraditados pela imigração espanhola. Em janeiro de 2009, um grupo de sergipanos foi detido no aeroporto de Barajas, em Madrid, sob a alegação de tentativa de imigração ilegal. Entre os turistas que iriam para as cidades de Toledo e Zaragoza, estava uma jornalista. O grupo conseguiu ficar no país, após intervenção da OAB. Em 2007, uma sergipana foi detida e extraditada após viajar para a Espanha, para passar o final de ano com parentes.


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