Por Adriana Meneses

Terrenos baldios viram 'maternidades' de transmissor da dengue

Lixo, entulho e matagal. Tudo isso é possível ser encontrado com facilidade em diversos terrenos baldios localizados no bairro Coroa do Meio, zona Sul de Aracaju, onde o problema é gerado porque esses espaços, em má conservação, são os principais fatores que contribuem para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da dengue.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taise Cavalcante, nessa época do ano, onde a temperatura é alta, e logo depois as chuvas acontecem, é quando ocorre a maior propagação do mosquito, e os terrenos baldios, aliados à falta de conscientização de seus proprietários e também da comunidade, viram verdadeiras “maternidades” de transmissores da dengue.

“Ao jogar um copo, pneu, garrafa, vasilhames, ou qualquer objeto que acumule água, além das poças que são formadas em virtude das chuvas de verão, são locais perfeitos para a fêmea depositar seus ovos e, em média de três a quatro dias, o mosquito já se tornar adulto e transmissor da doença”, salientou Taise Cavalcante.

Notificação dos terrenos

Taise Cavalcante solicita ainda que as pessoas se conscientizem da necessidade de combater a dengue, e que, ao verificar que existe um terreno baldio irregular próximo à sua residência, faça uma denúncia à Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), através do Serviço de Atendimento ao Cidadão: 0800 284 1300, que fará a limpeza do terreno, caso não esteja cercado, e possuindo cerca, o proprietário será notificado tendo um prazo de 15 dias para fazer a limpeza do local. Não respeitando o prazo o proprietário pagará uma multa e poderá ser acionado judicialmente pelo Ministério Público Estadual.