Três pessoas são indiciadas por transfobia contra a deputada Linda Brasil | F5 News - Sergipe Atualizado

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Três pessoas são indiciadas por transfobia contra a deputada Linda Brasil
Investigação da Polícia Civil de Sergipe identificou os suspeitos após mensagens com conteúdo transfóbico e ameaças enviadas à parlamentar nas redes sociais.
Cotidiano | Por F5 News 04/11/2025 13h59 - Atualizado em 04/11/2025 14h04 |


Três pessoas foram identificadas e indiciadas por crimes de transfobia contra a deputada estadual Linda Brasil. Os investigados responderão pelos crimes de injúria racial equiparada à transfobia e ameaça. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (4) pela Polícia Civil de Sergipe.

De acordo com o delegado Érico Xavier, as investigações tiveram início logo após a comunicação do crime. “Em um curto período, conseguimos avançar satisfatoriamente na apuração, identificando os autores e reunindo elementos robustos para remeter os autos ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. Três pessoas foram indiciadas, e o Ministério Público já ofereceu denúncia nesse mesmo sentido”, explicou.

Diante dos indiciamentos, o diretor do Depatri, delegado André Baronto, lembrou que as penalidades podem ser maiores do que os crimes cometidos fora da internet. “As pessoas precisam entender que a legislação penal se aplica tanto no mundo físico quanto no ambiente virtual. Em alguns casos, as penas são até mais severas quando o crime é praticado pela internet, justamente pela ampla capacidade de difusão e pelo dano que pode causar à honra das vítimas”, completou.

A deputada Linda Brasil afirmou que o trabalho da Polícia Civil representa um avanço no enfrentamento aos crimes contra a população LGBTQIAP+. Ela ressaltou que a identificação e o indiciamento dos autores reforçam a importância da responsabilização legal em casos de discriminação. A parlamentar também lembrou que a transfobia é crime no Brasil, equiparada ao crime de racismo, e que ameaças a representantes eleitos configuram conduta criminosa.

O delegado Érico Xavier reiterou que crimes cometidos na internet são rastreáveis e que a Polícia Civil dispõe de meios técnicos para identificar os autores. Ele enfatizou que a prática de crimes virtuais não garante anonimato e que os responsáveis serão punidos conforme a legislação.

Na mesma linha, André Baronto reforçou que a instituição tem investido tanto em ações investigativas quanto em iniciativas preventivas. Segundo ele, além de responsabilizar criminalmente os autores, a Polícia Civil busca conscientizar a população sobre os riscos e consequências legais das condutas criminosas no ambiente digital.

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