Ases não espera grande crescimento nas vendas no Natal em Sergipe
Para atrair clientes, supermercados apostam em promoções em todos os produtos da loja Economia 20/12/2016 13h07 - Atualizado em 20/12/2016 16h47 |Por Fernanda Araujo
Com a proximidade do Natal, supermercados apostam nas promoções de toda a loja para atrair os clientes. Em todos os produtos, seja nos sazonais - como o chocolate e o panetone - nos alimentos, eletro e eletrodomésticos, cada supermercado, dependendo de sua necessidade, está fazendo mais promoções próprias ou em parcerias com fornecedores para atingir um universo maior de clientela.
O GBarbosa projeta um crescimento de 30% na venda de algumas categorias de produtos de Natal. Para o panetone, por exemplo, um dos itens indispensáveis no período, o supermercado estima vender 290 mil, um crescimento de 300% comparado ao mesmo período de 2015, quando vendeu 11% a mais que em 2014.
Por outro lado, as expectativas da Associação Sergipana de Supermercados (Ases) são cautelosas. Em função da inflação, dos aumentos anuais de impostos e da crise econômica do país, o presidente da Ases, Francisco Firmino, afirma que não espera um crescimento grande. Para alguns itens sazonais, as expectativas são boas, a previsão é de manter um incremento nas vendas, em torno de 15% em relação ao ano anterior, porém, com a mudança de hábito do consumidor, os clientes têm migrado para itens da mesma categoria mais baratos.
Já quanto aos demais produtos, o aumento das vendas, para os supermercadistas, não chega a um crescimento real. “ Quando se faz promoção, a gente diminui a margem de lucro, a lucratividade no fim do ano ou mensal se torna menor do que o ano anterior”, diz Firmino.
Para minimizar os impactos, segundo o presidente, os supermercadistas estão tentando contribuir para melhorar a economia sem afetar o consumidor. “Descontos também estão sendo feitos, promoções com premiações ao consumidor. Por exemplo, ‘compre dois, o terceiro é grátis’, ‘na compra de x, tem y’, então faz vários tipos de promoções que sejam legais, justos e realmente tenha impacto ao consumidor, que ele venha ter certeza que a promoção é verdadeira e torna no fim um produto mais barato”, ressalta.
De acordo com a análise da associação, o movimento nos supermercados de Sergipe, comparado ao do ano passado, não teve queda em relação ao valor monetário, mas se observado o decorrer do ano, levando em consideração a inflação e o acumulado da venda de todos os anos, houve redução.
“Vamos supor que ano passado uma loja faturou 100 x, este ano o mínimo que deveria faturar seria 112, mas aí às vezes continua 100, 102, 103, em termos reais houve queda em função da crise. Mas estamos trabalhando para evitar essa queda, já que o segmento do supermercado é o que mais emprega no país. A nossa venda é primária, de alimento, de necessidade, os 20% do PIB correspondem a 80% da receita que é a alimentação”, acrescenta Francisco Firmino.
Foto: internet/arquivo F5 News


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