O custo da cesta básica em Aracaju registrou uma queda de 3,84% em junho de 2025, a maior redução entre as 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese. Com o novo valor de R$ 557,28, a capital sergipana segue como a cidade com a cesta mais barata do país.

Tania Rego/ABR

Entre os itens que mais influenciaram essa retração estão o tomate, com queda expressiva de 21,43% no mês, e o café em pó, cujo preço diminuiu 3,82%. Por outro lado, o leite integral apresentou aumento de 2,11%, contrariando a tendência de recuo observada na maioria das capitais.

No acumulado do ano, Aracaju também apresentou a menor alta do país, com variação de apenas 0,58%. Já na comparação com junho de 2024, houve deflação de 0,83%, sendo a única capital a registrar queda nos últimos 12 meses.

Na análise regional, as capitais do Norte e Nordeste continuam com os menores custos médios da cesta básica. Além de Aracaju, destacam-se Salvador (R$ 623,85), João Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95). No extremo oposto, São Paulo permanece com o maior valor (R$ 882,76).

O levantamento mostra ainda que o trabalhador com salário mínimo precisou dedicar, em Aracaju, 80 horas e 46 minutos de jornada no mês para adquirir os itens essenciais da cesta, o menor tempo entre todas as capitais avaliadas. Isso representa 39,69% da renda líquida mensal.