Dólar cai com “ressaca” do Copom, IR e Petrobras. Bolsa bate recorde
Na véspera, o dólar terminou a sessão em queda de 0,7%, a R$ 5,361. Ibovespa voltou a bater recorde histórico e fechou aos 153,2 mil pontos Economia | Por Metrópoles 06/11/2025 11h07 |O dólar operava em queda nesta quinta-feira (6), um dia depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter inalterada a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 15% ao ano.
Embora a decisão da autoridade monetária tenha sido esperada, os analistas do mercado se surpreenderam com o tom mais duro do comunicado divulgado pelo Copom. A maioria do mercado projeta o início do ciclo de cortes de juros apenas no início do ano que vem – o comitê ainda se reunirá mais uma vez em 2025, nos dias 9 e 10 de dezembro.
Ainda no cenário doméstico, os investidores repercutem a aprovação, pelo plenário do Senado Federal, do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) no Brasil para quem recebe até R$ 5 mil mensais – uma das bandeiras de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dólar
- Às 10h39, o dólar caía 0,41%, a R$ 5,339.
- Mais cedo, às 9h16, a moeda norte-americana recuava 0,31% e era negociada a R$ 5,344.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,354. A mínima é de R$ 5,335.
- Na véspera, o dólar terminou a sessão em queda de 0,7%, cotado a R$ 5,361.
- Com o resultado, a moeda dos Estados Unidos acumula perdas de 0,35% em novembro e de 13,25% frente ao real em 2025.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta no início do pregão e já renovou mais uma vez sua máxima histórica, rompendo os 154 mil pontos.
- Às 10h42, o Ibovespa avançava 0,45%, aos 153,9 mil pontos.
- Mais cedo, o índice cravou seu novo recorde intradiário, marcando 154.051,10 pontos.
- No dia anterior, o indicador fechou o pregão em forte alta de 1,72%, aos 153,2 mil pontos. Foi o recorde histórico de fechamento da Bolsa pela oitava sessão consecutiva.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 0,78% no mês e de 25,29% no ano.
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