Dólar sobe com emprego nos EUA e falas de dirigentes do Fed. Bolsa cai
Na véspera, o dólar terminou a sessão em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,331. Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,47%, aos 156,9 mil pontos Economia | Por Metrópoles 18/11/2025 10h23 |O dólar operava em alta na manhã desta terça-feira (18/11), com as atenções do mercado voltadas à divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, além de falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).
Em uma semana de agenda econômica mais esvaziada no Brasil, os investidores seguem em busca de “pistas” a respeito da trajetória da taxa de juros nos EUA. Hoje, a maioria das apostas prevê a manutenção dos juros da economia norte-americana no patamar atual, no intervalo entre 3,75% e 4%.
Dólar
- Às 9h32, a moeda norte-americana avançava 0,21% e era negociada a R$ 5,343.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,345. A mínima é de R$ 5,334.
- Na véspera, o dólar terminou a sessão em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,331.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 0,9% no mês e de 13,73% no ano.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em baixa no início do pregão.
- Às 10h16, o Ibovespa recuava 0,48%, aos 156,2 mil pontos.
- No dia anterior, o indicador fechou o pregão em baixa de 0,47%, aos 156,9 mil pontos.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 4,98% em novembro e de 30,52% em 2025.
Emprego e juros nos EUA
Com uma agenda de indicadores esvaziada no Brasil nesta semana, as atenções do mercado se concentram nos EUA. Nesta terça-feira, será divulgado o relatório do ADP Research Institute, em parceria com o Stanford Digital Economy Lab, sobre as vagas de emprego no setor privado.
Os dados sobre o mercado de trabalho são um dos componentes mais importantes observados pelo BC dos EUA para definir a taxa de juros. Analistas temem que a aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. Por outro lado, dados fracos de emprego alimentariam as projeções mais pessimistas de que a economia dos EUA pudesse entrar em recessão nos próximos meses.
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