Fim de ano trará crescimento de até 5% para Comércio em SE, apontam entidades
Setor acredita que vendas podem chegar próximo ao que se verificou antes da pandemia Economia | Por Laís de Melo 06/12/2021 11h55 |Natal e Réveillon estão entre os mais significativos eventos para o comércio. Esse ano, o período trará crescimento para o setor, podendo chegar próximo aos patamares anteriores à pandemia de covid-19, conforme apontam as entidades da classe patronal em Sergipe.
De acordo com a Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio/SE), o percentual de crescimento previsto é de 3 a 4%, no comparativo com 2020, um fôlego para a economia sergipana, conforme analisa a entidade.
Ainda conforme a Fecomércio, vários fatores tendem a impactar nos resultados de vendas deste final de ano: a injeção de recursos na economia, como o 13º salário; a chegada do Auxílio Brasil para a população de renda mais baixa; a recuperação dos empregos celetistas e, ainda, a baixa inadimplência dos consumidores sergipanos.“Isso vai dar um incremento na receita circulante do comércio, elevando as vendas. De acordo com um estudo preliminar que realizamos, o ticket médio deverá ser de R$ 170 e deveremos ter um volume maior de compras no comércio eletrônico, que tem se fortalecido cada vez mais desde a pandemia. Entretanto, o varejo físico vai, sim, ter um crescimento na faixa de valor apontada entre os 3 e 4%”, explica o assessor Executivo da Fecomércio, Márcio Rocha, colunista de F5News.
Para a Confederação dos Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL) prevê crescimento um pouco maior nas vendas, de 5% para o setor em geral, e mais ainda em alguns segmentos específicos. Conforme pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 61% dos entrevistados (consumidores das 27 capitais brasileiras) responderam que pretendem comprar roupas; outros 37%, brinquedos; 36%, perfumes/cosméticos; 36%, calçados e 24%, acessórios.
“Pode ser que alguns segmentos possam ter um crescimento além do esperado em Sergipe, como é o caso do vestuário, que está em primeiro lugar na intenção de compras”, diz o presidente da CDL, Brenno Barreto.
Ainda segundo ele, apesar do cenário de incertezas da pandemia da covid-19, a chegada de uma nova variante não deverá afetar negativamente a movimentação do comércio neste fim de ano em Sergipe.
“A vacinação avançou em Sergipe, dando uma segurança maior. Em 2020, tudo o que acontecia era desconhecido. Veio a vacinação de uma forma muito positiva e avançamos. Fora isso, as condições do governo com a antecipação do décimo-terceiro e o pagamento regular dos últimos anos, todo esse conjunto impacta positivamente para o comércio”, acrescenta Brenno.Análise no mesmo sentido é feita pelo vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Robson Pereira, que lembra a abertura natural de postos de trabalho no fim de ano, diante das possibilidades de empregos temporários.
“A renda vem de todo esse cenário positivo no momento, com décimo-terceiro, controle da pandemia, porque a fase crítica já reduziu, e o emprego é uma consequência daquilo que estamos construindo juntos. Como vice-presidente, eu vejo com muito otimismo esse momento, o Natal é a principal data do ano para o comércio. Acabou o tempo da lamentação e chegou o tempo de arregaçar as mangas e trabalhar”, disse Pereira.





