Marcas de café e chá da Maratá são vendidas a grupo internacional | F5 News - Sergipe Atualizado

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Marcas de café e chá da Maratá são vendidas a grupo internacional
Economista Márcio Rocha comenta potenciais impactos da transação para o estado
Economia | Por F5 News 24/07/2023 18h01 - Atualizado em 24/07/2023 20h38 |


O Grupo Maratá informou, por meio de nota, nesta segunda-feira (24), que vendeu a sua marca de café e chá para o Jacobs Douwe Egberts JDE Peet’s - um grupo internacional do ramo alimentício.

De acordo com com a nota, a condução dos demais segmentos de produtos da empresa e correlatos, incluindo sucos, refrescos, achocolatados, temperos, condimentos e molhos continuam sendo administrados pelo Grupo José Augusto Veira (JAV), há mais de 50 anos no mercado e responsável pela Maratá.

A nota ainda afirma que o trabalho prossegue da mesma forma: “O Grupo JAV continuará gerando mais de 5 mil empregos e oferecendo qualidade e inovação aos seus consumidores. Composto por um conglomerado de empresas atuantes nos mais variados segmentos do mercado, incluindo segmento alimentício, agronegócio, embalagens plásticas, construção civil e exportação, continuará no comando da Família Vieira”. 

O economista Márcio Rocha, colunista de F5 News, avalia que a venda da unidade de cafés e chás da Maratá para a multinacional holandesa JDE Peet's é um marco importante na vida empresarial de Sergipe. "Ao que me conste é a segunda empresa local vendida para o mercado internacional, na história econômica do nosso estado", afirma, lembrando a primeira - a venda do G. Barbosa para a Royal Ahold.

"A empresa compradora é a segunda maior fabricante de cafés do país, detentora de marcas de grande participação no mercado, agora também tendo em seu bojo a Maratá, que é a quarta maior produtora de café industrializado do Brasil", diz Márcio, comentando ainda que, com a transação, as operações ganham corpo e há uma potencialidade grande de internacionalização da marca Maratá - que o economista considera "um produto bom para os mercados emergentes, pelo seu baixo custo para o consumidor".

Ele analisa ainda que a expectativa econômica para Sergipe é a melhor possível, considerando que novos investimentos deverão ser feitos na capacidade de torrefação, beneficiamento, e fabricação do café.

"Acho que os holandeses, com esses novos investimentos a serem feitos, ampliarão a capacidade de geração de emprego na indústria, fortalecendo mais ainda a economia de Sergipe. Afinal, agora Sergipe possui em sua terra a maior empresa de produção de café do mundo, que é a JDE Peet's", analisa Márcio Rocha.

"Isso também poderá movimentar muito mais nossa economia em outras áreas, dando mais amplitude de atuação da Maratá até mesmo na cultura cafeicultora da Bahia, que é a principal fonte produtora de grãos para a fábrica em Sergipe", completa..

Edição de texto: Monica Pinto
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