Preço da cesta básica começa a cair em Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Preço da cesta básica começa a cair em Aracaju
Economia 06/07/2017 17h15 - Atualizado em 06/07/2017 17h27 |


Por Will Rodriguez

Após três meses seguidos em alta, a cesta básica consumida pelos aracajuanos registrou uma queda. Em junho deste ano, o conjunto de bens alimentícios custou em média R$ 365,55, o que aponta uma retração de 1,47% em relação ao preço pesquisado no mês anterior pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese). Apesar do recuo, a cesta básica vendida em Aracaju continuou como a sexta mais barata do país.

Contribuíram para essa queda, no mês apurado, o arroz, o óleo, o açúcar e o tomate, este último com uma redução expressiva de quase 13% no valor, que se explica pela oferta elevada e baixa qualidade do fruto no varejo, de acordo com o Dieese.

Por outro lado, o aracajuano pagou bem mais caro pelo feijão em junho. O produto segue a tendência de alta pelo segundo mês consecutivo, resultado da baixa oferta de grãos de qualidade afetada, principalmente, pelo excesso de chuva que prejudicou o cultivo do grão, segundo análise dos economistas do Departamento.

Acompanhamento preferido do feijão, o arroz também está com os preços em disparada. No sexto mês deste ano, o produto teve uma alta de 4,5%, na contramão da maioria das demais cidades, onde a baixa demanda dos centros consumidores fez com que o preço do arroz diminuísse.

O aracajuano precisou trabalhar 85h50m para adquirir os produtos da cesta básica em maio. O conjunto de bens comprometeu 42,4% do salário mínimo e acumula uma alta de 4,5% no primeiro semestre deste ano. Já nos últimos 12 meses, a cesta básica da capital sergipana ficou 3% mais barata.

Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de Porto Alegre, no período o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$ 937,00. Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário-mínimo necessário foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880.

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