Sergipanos reduzem consumo de combustível, mostra Fies
Com reajustes constantes, motoristas trocam a gasolina pelo álcool Economia 07/01/2016 15h55 |Da Redação
Abastecer o veículo está cada vez mais caro em Sergipe e, segundo os motoristas, encher o tanque vem se tornando mais difícil. No final do mês de novembro de 2015, a gasolina ficou 6% mais cara e o diesel aumentou 4% e o resultado é a diminuição do consumo. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgados pela Federação das Industrias de Sergipe (Fies) nesta quinta-feira (07) indicam que as vendas de combustíveis caíram 5,6% em novembro de 2015.
Quando se trata da gasolina, no ano de 2014 o preço médio do litro do combustível era de R$ 2,60 nos postos do estado. Em 2015, os consumidores não encontraram o combustível por valores inferiores a R$ 3,60, o que de acordo com a Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio-SE) apontam um percentual de 39,1% aplicado de aumento no ano.
O técnico em informática, Arthur D’Ávila, percorre cerca de 80 km todos os dias no deslocamento de ida e volta para o trabalho. Há um mês resolveu deixar o carro na garagem e comprou uma motocicleta. Segundo ele, a economia é certa. “Com o combustível que eu gastava em dois dias usando carro, passo uma semana com a moto”, afirma.
Segundo os dados da ANP, ao todo foram vendidos 76 milhões de litros. Com os constantes reajustes nas bombas, os motoristas estão trocando a gasolina pelo álcool. O etanol hidratado, pelo décimo primeiro mês consecutivo, registrou a maior alta nas vendas. Foram mais de 3,4 milhões de litros, o que representa 81,7% a mais que em novembro de 2014.
Já as vendas da gasolina totalizaram mais de 30 milhões de litros, o que representa queda de 4,5% sobre novembro de 2014 e retração de 7,3% em relação ao mês de outubro/2015. Também foram comercializados mais de 28,9 milhões de litros de óleo diesel, quase 9% a menos que em novembro de 2014.
E as projeções dos economistas não são nada animadoras. Este mês começaram a valer as novas alíquotas de ICMS para combustíveis e derivados. O imposto sobre o valor da gasolina passou de 25% para 27% e já deve ser sentido no bolso a partir do mês de fevereiro.
Sobre a troca da gasolina pelo álcool, os especialistas recomendam que o motorista faça o seguinte cálculo antes de optar por um dos dois: para ser vantajoso o preço do álcool tem que ser no máximo 70% do preço da gasolina.
*Com informações da Fies


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