Sergipe cria 2.407 empregos formais em junho, aponta Caged
Estado tem um dos melhores desempenhos proporcionais do Nordeste Economia | Por F5 News 04/08/2025 21h40 |O estado de Sergipe registrou um saldo positivo de 2.407 postos de trabalho com carteira assinada no mês de junho de 2025, conforme dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego hoje (4). Foram 12.649 admissões contra 10.242 desligamentos, o que representa uma variação de +0,69% em relação ao estoque de empregos formais no estado, uma das maiores da região Nordeste.
Apesar do desempenho favorável na geração de empregos, o salário médio de admissão em Sergipe apresentou retração de 4,77%, chegando a R$ 1.834,71, ficando abaixo da média nacional (R$ 2.278,37) e da média da região Nordeste (R$ 1.933,77).
O setor de Serviços liderou a geração de vagas com 1.613 postos, seguido por Comércio (413), Construção (196), Indústria (164) e Agropecuária (23). No acumulado de 2025, já foram criados 6.199 empregos, e nos últimos 12 meses, o saldo chega a 16.626.
No cenário regional, Sergipe teve o quinto melhor desempenho absoluto entre os estados nordestinos, atrás da Bahia (+7.984), Ceará (+7.320), Maranhão (+6.247) e Pernambuco (+5.179). Em termos proporcionais, contudo, o estado ficou entre os destaques da região, superando estados mais populosos como Bahia e Pernambuco.
Os dados nacionais também indicam avanço no mercado de trabalho. O Brasil registrou saldo de +166.621 vagas em junho, com todos os grandes setores da economia apresentando crescimento. O setor de serviços liderou a geração de empregos no país (+77.057), seguido por comércio (+32.938), agropecuária (+25.833), indústria (+20.105) e construção civil (+10.665).
No acumulado do primeiro semestre de 2025, Sergipe segue com saldo positivo na criação de empregos e acompanha a tendência de recuperação observada em todo o território nacional, que já acumula mais de 1,2 milhão de novas vagas formais no período.
"Alcançamos o maior estoque de empregos formais da nossa história, resultado que é fruto do esforço conjunto entre governo, setor produtivo e trabalhadores", disse o o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles.





