Agnaldo continua na Saúde de Aracaju, mas com uma condição
Política 24/03/2016 13h25 |Por Will Rodriguez
Depois de muita especulação, o secretário da Saúde de Aracaju, Agnaldo Feitosa, quebrou o silêncio nesta quinta-feira (24) e garantiu que continua à frente da pasta, mas segundo ele, após reuniões com o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), foi definida uma condição para sua permanência. No cargo há menos de 15 dias, o médico encontrou a secretaria cheia de débitos e por isso quer prioridade da Administração nas demandas pendentes.
Em entrevista à Ilha FM, Agnaldo disse compreender a complexidade da situação econômica da Prefeitura, mas salientou que sem a garantia de que poderá resolver os problemas da pasta, sobretudo, os de ordem financeira, não terá como reunir condições de gerir. Ele citou como exemplo a dívida com o Hospital de Cirurgia, da ordem de R$ 1,6 milhão, que deve ser paga até o próximo dia 30.
“A Saúde não é muito a prioridade, ouvi isso do secretário de Finanças Jair Araújo. Ontem (22) pagamos a primeira parcela e esperamos pagar a segunda até quarta (30). É preciso que se dê prioridade ao secretário que está chegando”, declarou Agnaldo.
O vereador licenciado passou a tarde dessa quarta-feira (23) conversando com outros parlamentares e com o prefeito João Alves Filho. Na conversa ele teria reforçado que, sem a garantia de que a Saúde será priorizada, prefere voltar à Câmara Municipal de Aracaju (CMA). “É necessário ter a clareza de saber que a gente não é a única prioridade, mas nesse momento precisamos ter prioridade”, reafirmou Agnaldo.
Feitosa explicou que essa condição é necessária porque, além de melhorar a prestação dos serviços, ele pretende manter um bom relacionamento com os profissionais e uma política de valorização de todas as categorias.
“Queremos humanizar a saúde, valorizar o profissional e reorganizar a jornada de trabalho de todos. Conversei com João e a condição para que eu permaneça é que tenha a segurança de não ser uma peça decorativa, mais um que não vai conseguir negociar, se for assim, melhor voltar para Câmara e continuar com meu grupo político que sempre me acompanhou no Bugio”, completou o secretário.


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