Ameaça de Belivaldo de recorrer à Justiça não preocupa oposição
"A Assembleia deu uma demonstração de democracia", diz Venâncio Política 31/10/2012 14h37 |Por Joedson Telles
O deputado estadual do PP, Venâncio Fonseca (foto), vê com tranquilidade a ideia de o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, entrar na Justiça para tentar barrar a nomeação da conselheira eleita do Tribunal de Contas do Estado, Susana Azevedo. A tese do candidato do governo, que perdeu por 13 x 9 para o nome da oposição, é que a votação deveria ter sido aberta e o deputado estadual Gilmar Carvalho (PR) não poderia ter votado, por ter sido beneficiado, assumindo a vaga aberta com a saída de Susana para o TCE.
“Se ele (Belivaldo) achar que tem direito, eu não tenho nada a contestar. Ganha no parlamento quem tem o voto. Gilmar (Carvalho) é o primeiro suplente. Se Gilmar não assumisse, assumiria Tânia (Soares). Tânia não podia votar porque também era beneficiada com a renúncia de Gilmar. E não ia ter votação mais nunca na Casa não é?”, questionou em tom de explicação. Venâncio explicou ainda que Gilmar não estava disputando a vaga de conselheiro e que a votação fechada foi escolhida de acordo com o regimento – e teve como objetivo preservar os parlamentares de pressões externas.
“A Assembleia deu uma demonstração de democracia: foi uma eleição bonita decidida no voto, inclusive foi necessário o voto secreto atá para preservar colegas de ameaças. Em programas de rádio, disseram que deputados poderiam atá serem caçados, se não obedecessem à direção partidária. Tem que haver mais respeito à liberdade do parlamentar para ele votar como ele achar melhor, e não vim como uma determinação de cima para baixo”, pontuou.
Venâncio usou como exemplo o deputado Adelson Barreto, que segundo ele, vem tomando pressão desde a eleição da Mesa Diretora da Alese. “A eleição de candidato a prefeito (de Laranjeiras), que ele tinha interesse não foi, e, agora, em uma eleição como essa. São fatores que vão acumulando e leva o parlamentar a tomar determinadas decisões. A pessoa pode divergir, contestar. Ter a opinião totalmente diferente, mas não tem o direito de humilhar”, disse.


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