Por Fernanda Araujo

A Missa de Ação de Graças pela posse do governador de Sergipe Jackson Barreto e do vice Belivaldo Chagas, na manhã desta quarta-feira (31) na Catedral Metropolitana, reuniu familiares e várias autoridades sergipanas, entre elas, o prefeito de Nossa Senhora de Socorro, Fábio Henrique, o deputado federal Valares Filho, os presidentes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Carlos Pinna de Assis e do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), des. Cláudio Dinart Déda Chagas.

A ex-primeira dama Eliane Aquino, esposa do falecido

governador Marcelo Déda, também prestigiou a solenidade e foi cumprimentada pelo governador eleito. A missa foi celebrada pelo arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa.

“É um motivo de alegria e satisfação poder no dia de hoje assumir como vice ao lado do governador Jackson Barreto com o objetivo de trabalhar para o desenvolvimento do Estado de Sergipe, acima de tudo pensando nas pessoas. Esse foi o compromisso de campanha de Jackson Barreto e será desta forma que ele atuará no decorrer dos próximos quatro anos”, afirma Belivaldo Chagas.

Para o vereador de Aracaju Emmanuel Nascimento (PT), a eleição de Jackson Barreto não foi alegria apenas dele e do seu grupo político, mas de todo o povo sergipano que o elegeu. “É uma pessoa igual ao povo, enfim, um carteiro que chega ao governo do Estado e muitas pessoas trabalharam para evitar isso. Mas, o povo quis. Era para ser antes, mas tem as questões da política que a gente tem que entender. Jackson foi construindo, avançando e recuando, trabalhando para que hoje ele estivesse aqui recebendo a benção de Deus. Torço para que faça um bom governo, desejo que seja melhor para a c

omunidade e acredito que Jackson trabalha em defesa do povo”, diz.

O governador Jackson Barreto foi questionado sobre a possível nomeação da deputada estadual Angélica Guimarães ao Conselho do Tribunal de Contas e afirmou que, como obrigação constitucional, vai cumprir a lei. Em relação ao parcelamento dos salários dos servidores pelo segundo mês consecutivo, JB negou que todos tenham sido parcelados, mas sim, ‘apenas’ oito mil de 66 mil servidores, por frustração de recursos de origem federal que não foram liberados.

“Eu trabalho para que as coisas aconteçam bem, esse é o nosso objetivo. Nós estamos agora no mês de dezembro tivemos uma receita de quase 600 milhões de reais, transferência para os poderes, pagamento do 13º, salário, ainda ontem pagamos os aposentados, o magistério, a saúde, o IPS Previdência e a Segrase, sem parcelamentos, de acordo com as condições. Estamos dizendo que o Estado está vivendo dificuldades, não é só Sergipe, é o país como um todo. Vamos pedir a ajuda de Deus e a compreensão dos amigos”.

Jackson Barreto

Natural do município de Santa Rosa de Lima, a 32 km da capital, Jackson nasceu em 6 de maio de 1944. A

inda criança, passou a viver em Aracaju. Na juventude, trabalhou nos Correios ao mesmo tempo em que cursava a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Sergipe. Ainda jovem foi presidente do Diretório Acadêmico Silvio Romero e fundador do Diretório Central dos Estudantes da UFS, em 1968. Enfrentou a Ditadura Militar como membro do velho Partido Comunista Brasileiro (PCB) e chegou a ser preso político em 1972 e 1976. Em 1970 filiou-se ao MDB – Movimento Democrático Brasileiro, elegendo-se vereador em 1972. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual e, em 1978, alcançou o primeiro dos quatro mandatos de deputado federal. O governador já exercia a função desde o falecimento do governador Marcelo Déda, em 2013, e em 2014 foi eleito com mais de 122 mil votos em primeiro turno.

Com informações da Agência Sergipe de Notícias

Foto principal: Secom do Governo

Fotos: Fernanda Araujo/F5 News