Cabo Amintas diz que há indícios de erros na distribuição de verbas da CMA
Presidente do Legislativo de Aracaju nega acusações Política 21/02/2018 13h30 - Atualizado em 21/02/2018 17h13 |Por Fernanda Araujo
A distribuição das verbas de gabinete da Câmara Municipal de Aracaju se tornou alvo de polêmica neste segundo ano dos trabalhos legislativos. O vereador cabo Amintas (PTB) levantou suspeitas de um possível favorecimento a alguns parlamentares na Casa no repasse dos recursos.
Cada vereador tem R$ 25 mil de verba, previsto no Regimento Interno, para custear serviços da assessoria de comunicação e de atividades parlamentares. No entanto, entre conversas nos bastidores, alguns vereadores “admitem”, segundo Amintas, “que são tratados de forma diferenciada”.
Amintas afirma que os indícios existem e, por isso, vai atrás de provas. O parlamentar protocolou no primeiro dia de sessão, na Presidência da CMA, pedido de apresentação de documentos da distribuição das verbas destinadas para cada vereador.
“É necessário que o presidente explique porque são tratados de forma diferenciada. São amigos do Rei? Se a presidência da Casa afirma que todos os vereadores são tratados de forma igualitária, então é só provar. A gente quer transparência. Isso já deveria estar aberto para o povo”, argumenta o vereador da oposição.
O presidente da Câmara, Nitinho Vitale (PSD), nega favorecimento de gabinetes e ainda argumentou que tem adotado medidas para sanar os excessos na Casa Legislativa, como por exemplo nos cargos comissionados, cuja diminuição foi recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado.
“Pegamos uma Câmara com quase 900 cargos, hoje temos em torno de 510. Não tem nenhum gabinete recebendo mais ou menos, o vereador distribui a verba como ele quer, se quer ter cinco, dez assessores, pagando mil, dois mil, cinco mil. Fora isso, todos os outros cargos são ligados à presidência”, afirmou Nitinho, ressaltando estar tranquilo e que vai responder ao vereador formalmente e aos demais que tiverem interesse.
Foto: Gilton Rosas


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