Déda destaca importância da Petrobras para Sergipe na era Dezen
Governador participa da posse do novo comandante da empresa Política 04/01/2013 16h20 |Por Joedson Telles
O governador Marcelo Déda (PT) prestigiou, no final da manhã, desta sexta-feira 4, a troca de comando na Petrobras Sergipe - Eugênio Dezen (foto) está deixando o cargo de gerente geral e, em seu lugar, está assumindo, Luiz Robério Silva Ramos. Déda salientou a importância de Dezen, explicando que fez questão de comparecer à solenidade, sobretudo por reconhecer nele um dos maiores executivos da história da Petrobras em Sergipe. O governador ressaltou que o tempo que Dezen esteve à frente da Unidade de Negócios da Petrobras em Aracaju é a década da retomada dos investimentos, da ampliação da pesquisa e da exploração.
“A década de descoberta de novos campos, campos que revelaram um novo potencial para Sergipe que passou a ser pioneira em águas profundas produzindo um petróleo de excelente qualidade, de qualidade similar ao petróleo produzido nos países do Golfo Pérsico. Portanto, ele e todos os seus colegas de gerência e companheiros de todas as áreas da Petrobras transformaram a década em que ele esteve à frente da companhia no nosso estado em uma década de reconstrução do papel da Petrobras em Sergipe”, disse.
Na década anterior, continuou o governador, “eu era deputado federal e por diversas vezes subi à Tribuna da Câmara para denunciar a redução dos investimentos, a transferência de setores da Petrobras de Sergipe para Bahia e o risco iminente de termos uma redução dramática da produção do nosso estado comprometendo o futuro de Sergipe e do nosso povo. “Com a chegada do presidente Lula a presidência, de Zé Eduardo Dutra a Petrobras, nós vimos uma profunda mudança. Mudança que teve continuidade. No governo da presidente Dilma, na gestão do nosso companheiro Gabrielli e, agora, na gestão da presidente Maria da Graça Foster”.
Déda salientou ainda que esteve presente para agradecer tudo o que Eugênio Dezen e sua equipe fizeram pelo estado de Sergipe para dar cumprimento efetivo às diretrizes do então presidente da Petrobrás (Eduardo) Dutra, do então presidente (Sérgio) Gabrielli e da atual presidente (Maria das Graças) Foster e também as grandes referencias editadas pelos governos da presidente Dilma e do presidente Lula, e também para saudar Robério Silva Ramos, que, segundo ele, tem um indicador muito positivo no seu currículo: o fato de estare vindo de uma unidade da Petrobras que tem sido destaque nos últimos anos: Espírito Santo.
“Quem conhece a historio do petróleo no Brasil sabe que o Espírito Santo viveu uma revolução no ponto de vista da produção do gás e petróleo, especialmente com a descoberta do pé-sal naquela região. A Petrobras está trazendo para Sergipe um executivo que já vem de umas das suas mais produtivas áreas, talvez a terceira área de produção da Petrobras. Isso significa que a Petrobras continua vendo Sergipe como uma unidade estratégica. Eu mesmo sou amigo pessoal de Dezen e ficaremos com saudade, mas ele vai trabalhar com Zé Dutra no Rio de Janeiro e não se esquecerá de Sergipe”, disse.
Por fim o governador agradeceu à presidente da Petrobras e aos executivos da empresa por terem escolhido um executivo que pelo currículo e pelo posto que desempenhava na Petrobras revela a relevância que a Petrobras dá a Sergipe. “Nós estamos recebendo um grande quadro da Petrobras, um homem que tem longo período de experiência na empresa e está vindo do terceiro posto da área de produção de Petróleo do Brasil. Significa dizer que Sergipe está no rumo certo. Com a nova descoberta vamos quintuplicar a produção de petróleo nesse estado. É um petróleo, como diz Lula, igual ao whisky 21 anos de rótulo azul. É um petróleo que tem muito mais valor, muito mais potencial do ponto de vista da organização”.
Segundo Déda, este momento é para que também celebrar a mudança de uma companhia que reduziu investimentos e que ameaçava até sair de Sergipe, uma companhia que retorna as manchetes do Brasil para revelar um investimento de 1,6 bilhão em Sergipe, e para apontar para próxima geração, pelo menos por mais 25 anos Sergipe continuará tendo no petróleo uma das âncoras da sua economia.
“Quando se olha o projeto Carnalita, que revela o potencial dos próximos 30 anos produzindo potássio, quando se vê um investimento produzido de R$ 500 milhões nas sementeiras que também integram as indústrias extrativistas porque integram as jazidas de calcário e apontarem as perspectivas dos próximos 30 anos, significa que 30 anos do futuro de Sergipe matem o extrativismo mineral como uma âncora fundamental do seu desenvolvimento e as futuras gerações possam com inovação, construir novas matrizes capaz de construir o desenvolvimento de Sergipe no futuro”, finalizou.


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