Déda e João se reúnem “pelo interesse público"
Política 07/01/2013 20h48 |O governador Marcelo Déda recebeu a visita de cortesia do prefeito da capital, João Alves Filho, na tarde desta segunda-feira 7. Acompanhado do vice-prefeito, José Carlos Machado, e da secretária municipal de Governo, Marlene Calumby, o prefeito foi recebido no gabinete do governador, no Palácio de Despachos na primeira visita oficial ao governador, uma vez que já havia mantido encontro, com o então governador em exercício, Jackson Barreto, antes de ser empossado.
“Este foi um encontro de cordialidade, que homenageia a democracia e a República. Nós, tanto o governador, quanto o prefeito, fomos batizados na mesma pia do voto popular. Exercemos mandatos que nos foram confiados pelo povo sergipano e pelo povo aracajuano, portanto, temos por dever respeitar a vontade popular e manter uma relação administrativa capaz de fazer com que Sergipe e Aracaju ganhem com as nossas administrações”, declarou o governador Marcelo Déda, logo após o encontro.
Ainda de acordo com o governador, esta é a primeira visita após a posse do prefeito e, naturalmente, temas relacionados aos problemas da cidade foram abordados, além de uma análise conjuntural sobre Sergipe e o Brasil. “Buscamos nessa conversa encontrar aquilo que nos unifica como administradores e governantes democraticamente eleitos para promover o bem do povo, o interesse público e a evolução de Sergipe e de Aracaju”, destacou Marcelo Déda.
Uma relação marcada pela qualidade, pelo respeito mútuo e pelo espírito republicano é, segundo o governador, o grande objetivo da ação coordenada entre as administrações do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju. “Além de um fato necessário, esse entendimento é um dever que a Constituição nos impõe. É indispensável que mantenhamos um permanente entendimento administrativo. Aracaju hospeda a sede do Governo Estadual, se não houver um entendimento administrativo, tanto o Governo sofre, como também a Prefeitura de Aracaju será prejudicada”, avaliou o governador.
Marcelo Déda foi enfático ao afirmar que cada questão de interesse comum será avaliada com elevada responsabilidade. “Eventualmente, os interesses das administrações podem ter uma ou outra divergência, o importante é que o nosso espírito está aberto para compreender que o Governo de Sergipe não existe para servir Déda, nem a Prefeitura da capital para servir João Alves. Mas Déda e João estão aqui para servir ao povo de Sergipe e ao povo de Aracaju”, concluiu o governador.
Sincronia
“Deve-se deixar claro que adversário político não é inimigo. O diálogo sobre correntes diferentes da política integra a nossa rotina na democracia. Vamos buscar manter uma relação harmônica buscando, sobretudo, a promoção de benefícios à população de Aracaju”, pontuou o prefeito João Alves Filho. Segundo ele, a discussão de possíveis parcerias administrativas ou ações sincronizadas poderá ocorrer em outros encontros que serão promovidos entre os chefes do Executivo Estadual e Municipal.
“Ainda enquanto governador, recebi o então prefeito da capital, Marcelo Déda, onde mantivemos um diálogo respeitoso. Como bem citou o governador, interessa ao povo de Aracaju que haja esse diálogo, e é nossa obrigação torná-lo cada vez mais produtivo, respeitando-se as respectivas atribuições. Eu afirmei, ainda durante a campanha, que, ganhando a eleição, no dia seguinte, buscaria uma audiência com o governador Marcelo Déda e com a presidente Dilma Rousseff, bem como com o então prefeito”, relembrou o prefeito da capital.
Após a visita, o governador Marcelo Déda fez questão de presentear os visitantes com uma cópia de um mapa histórico de Sergipe e com um catálogo do Museu da Gente Sergipana.


Líderes tem reunião marcada para a tarde desta segunda (11)

Em discurso no Acre, presidente criticou motim de parlamentares

Pacote de ajuda considerará variações dentro de um setor

Com apoio de 41 senadores, oposição protocola medida no Senado e pressiona Davi Alcolumbre a dar andamento ao processo contra ministro do STF

Número de assinaturas dentro do pedido é apenas simbólico