Déda não teme ser cassado
"Tenho muita tranquilidade e convicção dos atos que pratiquei" Política 28/12/2011 20h21 |Por Joedson Telles
O governador Marcelo Déda (PT) comentou, na tarde desta quarta-feira, dia 28, o pedido de cassação não apenas do seu mandato, mas também do vice-governador Jackson Barreto (PMBD) que está sendo feito pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a acusação de abuso de poder político e econômico durante a campanha para as eleições de 2010. Déda demonstrou tranquilidade sobre o processo que já tramita a mais de um ano, e já foi arquivado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) por unanimidade.
"Tenho muita tranquilidade e convicção dos atos que pratiquei. Estava afastado há mais de 90 dias, em função de problemas de saúde, e no meu retorno ao governo do Estado, eu fiz um almoço e convidei pessoas de todo o estado. Dirigentes partidários, vereadores, lideranças parlamentares... para agradecer o apoio que recebi durante o meu afastamento por causa da doença. E foi um evento privado na residência oficial do governo como tantos outros que eu celebro em outras oportunidades, como celebrei, há uma semana, um almoço com mais de 200 jornalistas. Desta vez, tinha feito uma com prefeitos, fiz uma com vereadores, deputados, lideranças, que tinham enviado cartas pela minha recuperação", explicou.
Referindo ao programa Jornal da Ilha, que vai ao ar de segunda à sexta, das 6h às 9h, na Rede Ilha, sob o comando do radialista e deputado estadual Gilmar Carvalho (PR), Déda disse que todos acompanharam a divulgação do evento. Na época, Gilmar conseguiu uma gravação clandestina da conversa que o governador teve com os aliados e, como se diz na gíria do jornalismo, "detonou". Até hoje, oficialmente, ninguém sabe quem gravou a conversa e passou uma cópia às mãos de Gilmar.
"Isso foi acompanhado por todo o estado, a partir da divulgação de determinado programa de rádio. E o MPF entende representar a minha candidatura em função deste episódio. Nós nos defendemos no TRE (ele e o vice Jackson), obtivemos a aprovação unânime do tribunal, a lei permite que o MPF recorre ao TSE. Vamos a Brasília e tenho certeza que lá, mais uma vez, afirmaremos a completa normalidade do ato praticado e a completa impossibilidade daquele ato ter qualquer reflexo sobre as eleições de 2010. Aliás, a norma é tão explicita que naquele momento que eu fiz o almoço, que, repito, não tinha nenhuma relação com política, eu não era ainda candidato oficial. E a lei diz que eu candidato oficial posso realizar reuniões políticas na residência oficial. Eu e qualquer chefe de Executivo. Mas o MPF entendeu diferente, vamos enfrentá-lo em Brasília", explicou.


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