Economia: conheça as propostas dos candidatos a prefeito de Aracaju
Política 26/09/2016 09h18 - Atualizado em 26/09/2016 11h06 |Por Will Rodriguez
Dados mais recentes do IBGE apontam que Aracaju tem atualmente 74 mil pessoas sem ocupação, muitas delas porque perderam o emprego e ainda não conseguiram se recolocar no mercado. O número elevado é reflexo direto da crise econômica instalada no país há mais de dois anos que, além do desemprego, traz diminuição do poder aquisitivo e inadimplência, com consequências imediatas no crescimento de qualquer cidade.
A capital sergipana tem sete candidatos a prefeito e aquele que for escolhido terá pela frente um desafio: adotar medidas para impulsionar a economia, mas também gerir a capital com menos recursos, isso porque, com a crise, despencou também a arrecadação e os repasses, apesar do aumento de impostos e tarifas como IPTU, ICMS e passagem de ônibus.
Veja a seguir as propostas dos planos de governo dos sete candidatos para a economia da capital nos próximos quatro anos.
Dr. Emerson Ferreira (Rede)
O candidato promete criar um plano de desenvolvimento econômico para a capital com políticas de empregabilidade focadas nos eixos da inovação, a sustentabilidade, a inclusão, a flexibilidade, entre outros. Enfrentar a informalidade, fomentar o empreendedorismo e a qualificação profissional, sobretudo para inserção de jovens no mercado. Ele também deve focar na aplicação de instrumentos que incentivem a economia formal em regiões menos desenvolvidas como Santa Maria, Bugio, Lamarão, Cidade Nova e Porto d’Anta, para acabar com o que ele chama de “diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico”.
Edvaldo Nogueira (PCdoB)
O candidato do partido comunista propõe a reestruturação da Fundat, que passaria a atuar na condução de uma política de inclusão produtiva e fomento da economia solidária a fim de emancipar economicamente segmentos da sociedade como mulheres, jovens e trabalhadores da arte e da cultura. Ele defende a qualificação da mão-de-obra do trade turístico em parceria com órgãos como Senac e Sebrae. Edvaldo quer criar o Programa Municipal de Comércio Justo e Solidário, que buscará estimular e fomentar o surgimento de feiras locais e temáticas em espaços públicos da cidade; resgatar o projeto Trabalho Cidadão para regularizar o comércio ambulante da cidade e inclui a revitalização e o fortalecimento do comércio no centro; ampliar parcerias do CredPovo para orientação e intermediação de microcrédito produtivo; obter incentivos fiscais da Sudene pelas empresas sediadas na capital para também atrair novos investimentos privados e criar um pólo logístico em Aracaju.
João Alves (DEM)
Se reeleito, o democrata pretende estimular a economia verde e criativa; incentivar o desenvolvimento de alternativas científicas e tecnológicas locais, de baixo impacto ambiental e socialmente relevantes; implementar e organizar redes de empreendimentos econômicos solidários; promover a descentralização com a oferta de empregos localmente diversificada; contribuir para a criação e formalização de micro empresas; estimular a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais nos mercados de trabalho, público e privado e buscar parcerias com instituições representativas do setor produtivo para apoiar as empresas na implantação de programas de gestão ambiental
João Tarantella (PMN)
Tarantella aposta na criação de um pólo de inovação na zona de expansão para tornar Aracaju a cidade da inovação, da criatividade e do empreendedorismo; desenvolver nas áreas degradadas e nos vazios espaciais projetos industriais e comunitários; desenhar políticas públicas para a capacitação e empregabilidade da juventude; interlocução direta Prefeito – Bairro com o programa síndico do Bairro; aumentar investimentos a partir de alavancagem financeira; fortalecer o planejamento com foco no monitoramento e avaliação dos programas de governo;
Sônia Meire (PSOL)
A candidata da frente socialista propõe uma auditoria da Dívida Pública, suspenção do pagamento dos juros e amortizações dos empréstimos; enfrentar a LRF como forma de garantir os devidos reajustes ao funcionalismo e reorganizar o orçamento com prioridade para os direitos sociais e revisão das isenções e benefícios aos grandes grupos econômicos como forma de evitar a renúncia de receitas. Ela também defende que a população de Aracaju pode desenvolver suas atividades geradoras de renda a partir das suas práticas de trabalho na agricultura urbana, extrativistas, no artesanato, na produção de roupas, calçados, alimentação, dentre outros meios; o incentivo da produção orgânica com a agricultura urbana; valorização dos mercados e das feiras; reordenação do mercado ambulante e fomento ao turismo, redimensionando os ganhos do turismo para os que de fato produzem cultura e a economia – os trabalhadores através da estatização do setor.
Valadares Filho (PSB)
Se chegar ao Executivo Municipal, a chapa encabeçada por Valadares Filho pretende elaborar políticas públicas para melhoria do ambiente de negócios, fomentando a atividade empresarial, com ênfase no setor de serviços e com prioridade para as microempresas; adequar a carga tributária as realidades de cada setor; atrair investimentos nos setores de serviços, turismo e tecnologia; estimular a economia criativa e criar um Núcleo de Recolocação do Trabalhador para enfrentar o desemprego e viabilizar a contratação de jovens.
Vera Lúcia (PSTU)
A candidata da frente de esquerda quer, se eleita, fomentar a criação de empregos através de um plano de obras públicas a serem construídas por uma empresa municipal de obras; garantir cesta básica e isenção de impostos e tarifas para todo desempregado. Ela ainda defende o congelamento de preços das tarifas públicas municipais e estabelecer o valor progressivo do IPTU, onde os empresários pagarão mais e o contribuinte pagará de acordo com o tamanho de seu imóvel. A candidata também propõe a substituição da Lei de Responsabilidade Fiscal por uma de Responsabilidade Social que, segundo ela,acabaria com os juros da dívida.


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