Joélia garante que Jackson deve vetar emendas do ProRedes para Aracaju
Política 12/05/2014 19h55 |Por Will Rodrigues
Na semana passada o líder do prefeito João Alves Filho na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Agnaldo Feitosa (PR), afirmou que as emendas do ProRedes - empréstimo que destina US$ 100 milhões ao fortalecimento do sistema de atenção básica da saúde do Estado – para Aracaju não podiam ser vetadas pelo governador Jackson Barreto (PMDB) e que elas não inviabilizariam a contratação do crédito. No entanto, a secretária de Estado da Saúde, Joélia Santos (foto), disse a F5 News que as emendas não poderão ser autorizadas, em especial as que se referem à ampliação da maternidade e da construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na zona Oeste de Aracaju. Com os vetos, a capital sergipana deve perder cerca de 20 milhões de reais.
Segundo a secretária, o Município de Aracaju teve a possibilidade de conseguir os recursos para as duas obras junto ao Ministério da Saúde. “No ano passado, Aracaju se negou a receber recursos fundo a fundo do Ministério da Saúde para construção de uma UPA do tipo 3. Já quanto à maternidade, cujos recursos foram aprovados em 2012, inclusive com contrato de repasse assinado com o Município através do Ministério da Saúde e a Caixa, sequer foram entregues os projetos complementares”, afirmou Joélia Santos.
A secretária afirmou ainda que já houve um entendimento com o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, acerca do assunto e uma possível solução foi acordada. “O governador (Jackson Barreto) pediu que eu fizesse o contato com o prefeito João Alves que está ciente e inclusive entendeu e nos pediu apoio para que tecnicamente buscássemos junto com o novo secretário a possibilidade de resgatar os recursos do Ministério da Saúde para o orçamento de 2015. E nós vamos apoiar, pois a proposta do governo é trabalhar em parceria. Aracaju é estratégica e importante para o Estado”, analisou.
Outras emendas
Sobre as demais emendas presentes no ProRedes, que destinam recursos para construção de centros de especialidades em alguns municípios do interior do estado, a secretária garantiu que elas poderão ser discutidas ao longo do desenvolvimento do projeto. “Essas serão possíveis por dentro do componente 2, que é o fortalecimento da gestão, caso haja disponibilidade de sobra de recurso, o que sabemos que vai acontecer porque a cotação do dólar tem se elevado. Nós iniciamos com 239 milhões de reais, já estamos em torno de 250 milhões e ao longo do cinco anos a tendência é que o valor aumente. Como o desembolso é feito ano a ano, a partir do que você executa, temos certeza que poderemos contemplar algumas dessas coisas, mas no momento não podemos porque não temos mais prazo para sentarmos, mexer em todo o projeto e voltar a discussão por dentro do banco”, finalizou Joélia.
Foto: Arquivo F5 News/Fernanda Araújo


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