Lixo: Edvaldo diz que desconhece inquérito, mas vai cumprir ordem judicial | F5 News - Sergipe Atualizado

Lixo: Edvaldo diz que desconhece inquérito, mas vai cumprir ordem judicial
Prefeito de Aracaju critica a judicialização do caso
Política 10/04/2017 14h24 - Atualizado em 10/04/2017 16h25 |


Por F5 News

A Prefeitura de Aracaju (SE) só deve cumprir a decisão judicial de afastar do cargo o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Mendonça Prado, após ser notificada. Foi o que afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), em entrevista a imprensa nesta segunda-feira (10).

A 3ª Vara Criminal de Aracaju determinou o afastamento de Mendonça Prado e dos demais diretores da empresa até o fim das investigações da operação Babel, do Deotap. Para o prefeito, é preciso mais esclarecimentos sobre as suspeitas da polícia. Edvaldo diz que desconhece o inquérito, mas vai cumprir a ordem depois de notificado.

“Eu quero observar quais são os critérios, qual é a suspeita, precisamos ver para poder ver a questão de afastar ou não, vai depender do inquérito policial. Não sabemos o teor do inquérito”, diz Nogueira, afirmando estar tranquilo.

O prefeito criticou ainda a judicialização do caso e ver excessos de medidas cautelares. Entre as ordens judiciais foi a suspensão do contrato emergencial com a Torre e prorrogação do contrato com a Cavo em 70 dias. O caso também teve a operação do Deotap com mandado de apreensão e busca na Emsurb e Torre, dois pedidos de afastamento de Mendonça Prado, e agora a instalação da CPI do Lixo.

“A prefeitura age com lisura, ética, temos certeza que fizemos certo, a Emsurb fez o processo de contrato com a Torre corretamente. Por enquanto mantemos relacionamento com todas as empresas, mas se declarar que é inadimplente [a Torre] tomaremos medidas. Do ponto de vista legal as medidas foram tomadas, tanto que quem está coletando o lixo é a empresa Cavo”, pontua.

Sobre as suspeitas nos contratos para limpeza pública na sua gestão anterior, o prefeito nega fraudes e ressalta que tudo foi aprovado pelo Tribunal de Contas com participação do Ministério Público. “Foi a primeira licitação feita em Aracaju na minha gestão. Antes era contrato emergencial, inclusive do governo de Deda porque ele não conseguiu fazer licitação. Todo mundo tem o direito de dizer o que quer, agora quero ver as provas. Vamos chegar ao final desse episódio e ver quem tem razão”, aponta.

Apesar do contrato com a Torre ter sido suspenso ele ainda continua vigente, segundo o prefeito a ordem não foi para encerrar o contrato, “já a prorrogação de um contrato emergencial pela constituição não é permitido, mas está prorrogado por 70 dias”, diz. Sobre realização de uma nova licitação, o prefeito afirma que aguarda decisão da Justiça de outra ação judicial para saber se deve encerrar o contrato com a Torre e continuar com a prorrogação do contrato com a Cavo.

CPI do lixo

Edvaldo Nogueira falou também sobre o mandado de segurança para instalação da CPI do Lixo impetrado pela bancada da oposição, e que foi autorizada pela Justiça. Para o prefeito os vereadores têm interesses meramente eleitorais porque não se conformaram com a derrota nas eleições.

“Não está sendo apurado pela Justiça, não está tendo inquérito policial? Nada melhor que isso porque a Justiça é apartidária. Não acredito que os vereadores da oposição tenham interesse de melhorar a vida das pessoas e em querer descobrir o que é verdade ou não”, resumiu. 

Foto: Janaína Santos/PMA

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