Ministra de Política para as Mulheres participa de conferência em SE
Juizado especial e núcleos de políticas públicas estiveram na pauta Política 08/11/2011 21h47 |Por Silvio Oliveira
Igualdade, fortalecimento da autonomia e erradicação da pobreza extrema são os temas da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, oficialmente aberta nesta terça-feira, 08, no Clube do Banese, em Aracaju, pela Secretaria Estadual de Política para as Mulheres, Maria Teles dos Santos. A solenidade contou com a participação da ministra, Iriny Lopes, que aproveitou a estadia em Sergipe para se reunir, antes do evento, com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Alves Neto, e com o governador de Sergipe, Marcelo Déda.
Maria Teles, secretária estadual, enalteceu a importância da conferência em resultar num plano de políticas para as mulheres, construído pelas próprias mulheres. “Vamos ter o primeiro plano estadual que construirá também o terceiro plano nacional e, pela primeira vez, outorgado por uma mulher presidente”, afirmou.
Em sua fala, a ministra Iriny Lopes disse conhecer a luta de Sergipe em prol das políticas públicas para as mulheres e ressaltou que Sergipe faz parte do Fórum de Mecanismo de Políticas. “ Temos acompanhado a instalação da Secretária aqui, mas é muito recente. Temos a Rede de Proteção de Enfrentamento à Violência da Mulheres funcionando, teremos sete núcleos de políticas para as mulheres em diversas reuniões e neste momento eu vim do Tribunal de Justiça, no sentido de instalar o juizado especializado, como determina a Lei Maria da Penha”, elecou.
Para a ministra, a conferência é importante porque haverá a conferência nacional de onde sairá o plano nacional de Políticas Públicas para as Mulheres. “Para um Estado do tamanho do Sergipe ter mais de 400 delegadas é um numero muito significativo. Acho importantíssimo a realização, porque daqui sairá o plano estadual para atender as mulheres. Aqui vai discutir a violência, a questão da autonomia econômica, igualdade de presença das mulheres no mercado de trabalho. É extremamente democrática”, enfatizou a ministra.
O governador Marcelo Déda também falou no evento e destacou que a conferência é mais um passo para legitimar uma nova política de gênero capaz de construir um caminho seguro que garanta a igualdade para as mulheres brasileiras. Segundo ele, as conferências são instrumentos de participação popular, a fim de que as autoridades possam ouvir a sociedade civil e buscas sugestões e propostas que orientem as políticas públicas.
“No caso concreto, a luta pela igualdade no Brasil passa pelo fim dos preconceitos, da violência contra mulheres, da crianção de novos espaços e consolidação de uma democracia participativa onde a mulher seja respeitada no seu direito pleno de cidadã e a sua capacidade de participar no desenvolvimento nacional em todas as suas áreas. Um grande exemplo é chegada de Dilma a presidente”, destacou.
A conferência contou com a participação de mais de 400 participantes, dentre eles, 271 representantes da sociedade civil, eleitos delegados nas etapas territoriais.
A programação continuará nesta quarta-feira, 09, com a palestra do professor Ricardo Lacerda. Ele abordará o tema “Análise da Realidade Social, Econômica, Política, Cultural do Estado de Sergipe”.
Em seguida, a psicóloga Sueli Oliveira discorrerá sobre “Desafios para a Construção da Igualdade de Gênero”. Ainda no período da manhã acontecerão debates e trabalhos em grupos temáticos.
Na parte da tarde, as atividades continuam com os trabalhos desenvolvidos pelos grupos. Às 15h haverá a plenária e aprovação das propostas. A programação continuará com a apresentação e aprovação da Moção e documentos. Também serão escolhidos os delegados que irão para à Conferência Nacional, que acontecerá no período de 12 a 14 de dezembro, em Brasília.


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