Oposição e situação indignadas com a exoneração da enfermeira Rute
Política 05/03/2013 12h29 |Por Joedson Telles
A notícia que circulou, na manhã desta terça-feira 5, sobre a exoneração da enfermeira Rute Andrade, até então diretora do setor de oncologia do Hospital de Urgência governador João Alves Filho, deixou deputados estaduais da oposição e da situação indignados - sobretudo pelo o amor e a competência que enxergam como marcas do trabalhado da servidora pública. O deputado estadual Adelson Barreto (foto), por exemplo, se disse estarrecido. Segundo ele, o governo do Estado conseguiu exonerar a pessoa mais competente na área da Saúde. Adelson observou que o paciente pobre não precisava bater à porta do João Alves, porque, com Rute, a porta sempre esteve aberta.
“Revolucionou o ambiente. Não tinha sábado, domingo ou feriado. Uma mulher exaltada, aplaudida não apenas em Sergipe, mas em outros estados pelo amor e dedicação do próximo”, disse Adelson Barreto, observando que não haverá substituto a altura de Rute. “Frequento o João Alves semanalmente. Duvido que uma outra pessoa vá para o setor e desenvolva o trabalho de maneira tão competente. Com tanto amor. Ando, há anos, no João Alves e nunca vi um trabalho daquele jeito. Rute contribuía positivamente com este governo”, lamentou Adelson.
Os deputados João Daniel (PT) e Antônio dos Santos (PSC) também lamentaram a exoneração de Rute. João Daniel, ressalvando ser aliado do governo, lembrou que Rute era chamada de mãe por alguns pacientes, que não tinham pais e eram levados para a casa de Rute. “Não entendi. Espero que a mudança seja para melhor, que não seja para atender setores que querem usar aquele local para fazer política”, cutucou João Daniel, ressaltando as qualidades da enfermeira. “Fico triste porque era alguém que você procurava e sabia que ia ser atendido”, disse o deputado Antônio dos Santos.
Denúncia
No dia 26 de fevereiro, a enfermeira Rute disse à imprensa que existe uma rede montada para desestrutura o sistema de saúde publica e de desqualificar o serviço público. A denúncia foi feita durante a 157ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual da Saúde. Segundo Rute, há interesses particulares, interesses escusos, interesses contrariados, privilégios contrariados que se vem tentando minimizar. Ela comentou ainda que, como existe uma hierarquia, fazia o que estava dentro do seu nível de governabilidade. “O que é de nossa responsabilidade nós encaminhamos. Se outras instâncias tomam providencias, ou se não tomam a gente não sabe. Faço o que está ao meu nível de responsabilidade”, disse, dias antes de ser mandada para casa .


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