PMDB Sergipe tem que continuar ao lado de Dilma, avisa Jackson
Política 30/03/2016 13h30 |Por Fernanda Araujo
Na terça-feira (29) em Brasília, o PMDB decidiu por aclamação o desembarque do Governo Dilma e a situação do partido em Sergipe, pelo governador Jackson Barreto, permanece contrária ao diretório nacional, uma vez que JB tem declarado apoio irrestrito à petista. “A minha opinião é clara: que o PMDB em Sergipe continue participando do governo”.
Para o governador, mesmo ontem havendo a convocação deliberada pelo diretório nacional, não houve uma reunião de fato do PMDB, já que alguns governadores e ministros que continuam apoiando a presidente não compareceram, nem mesmo o presidente do partido, Michel Temer.
“Nem eu fui. Terminou sendo uma reunião com mais interessados fora do PMDB do que realmente do PMDB. O senador Romero Jucá leu um documento e foi embora, reunião é quando todos participam, discutem, assumem posições. Em uma reunião do PMDB poderiam surgir muitas divergências e ninguém vai querer nessa hora apresentar à sociedade brasileira um partido dividido, aí buscaram uma saída à moda do antigo PSD de Minas Gerais”, ajuíza.
Extremamente contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governador deixa claro que a sua posição é a de que sejam respeitadas as regras do jogo democrático e que o PMDB de Sergipe mantenha a aliança com o governo federal. Segundo o peemedebista, não fica bem para a opinião pública o partido, que até 15 dias do processo de impeachment apoiava o governo, agora pular fora do barco.
“Eu ouço muita gente falar, mas desses que falam tanto aqui eu não conheço um que tenham tomado porrada na Ditadura Militar para saber o que é viver numa sociedade sem respeito ao Direito Democrático. Eu acho que eleição, quando o candidato ganha, tem o direito de tomar posse, a não ser que seja um ladrão, não é o caso da presidente Dilma Rousseff. Temos que aguardar 2018 quando nós teremos novas eleições”, ressalta.


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