Protestos de gays dentro de igreja indignam Antônio dos Santos
“Aprendemos a conviver com a diferença, mas é preciso haver respeito” Política 11/03/2013 16h36 |Por Joedson Telles
Na tarde desta segunda-feira 11, o deputado estadual Antônio dos Santos (foto) demonstrou indignação com os protestos contra o deputado paulista Marco Feliciano, que além de também ser filiado ao PSC, a exemplo de Antônio é pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Feliciano, que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, vem sendo alvo de manifestações sob a acusação de racismo e homofobia. A última, que provocou indignação no deputado sergipano, aconteceu na noite do domingo 10, em Franca, São Paulo.
“Com anarquia e gritos, um grupo de gays invadiu a igreja durante o culto. Aprendemos a conviver com a diferença, mas isso não pode acontecer. Não podemos aceitar impedir a realização de uma solenidade. Certas coisas são inadmissíveis. O poder público tem que tomar providências. Se tem questionamento a fazer deve fazer em local próprio, não invadindo a igreja. A Constituição garante: a liberdade de crença é direito”, disse o deputado Antônio dos Santos.
De acordo com a imprensa paulista, ao chegar à igreja, o deputado foi surpreendido com a presença de cerca de 150 pessoas que com cartazes em mãos protestaram aos gritos, querendo que ele deixe a comissão. O tumulto foi tão grande que a Polícia Militar precisou ser acionada, e quatro viaturas foi ao local. Feliciano teve o carro cercado, mas saiu da igreja antes de o culto terminar escoltado pela polícia e não houve agressão física.
O deputado denunciou na imprensa que até ameaças de morte já recebeu, mas garante não recuará. Feliciano também explicou que não é racista nem homofóbico. Questionado pelo Jornal Folha de S.Paulo sobre sua posição em relação aos gays, o deputado respondeu: “Desculpe-me se eu agredir os seus ouvidos, mas o reto não foi feito para ser penetrado. Não sou contra o homossexual, sou contra o ato homossexual. Todo cristão é contra o ato homossexual", disse.


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