Reforma da Previdência poderá ser mais profunda no próximo governo | F5 News - Sergipe Atualizado

Reforma da Previdência poderá ser mais profunda no próximo governo
Política 12/03/2018 16h00 |


O deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da Reforma da Previdência na Câmara, disse hoje (12) acreditar que o próximo governo terá capital político suficiente para aprovar a reforma, mas previu que ela será mais profunda do que a que está em discussão. Maia participou do seminário Reforma da Previdência: uma reflexão necessária, na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Na opinião do parlamentar, o próximo governo terá condições políticas de fazer uma reforma mais dura e aprovará um projeto diferente do que consta no parecer em discussão na Câmara dos Deputados, assinado por ele. "Certamente, se fará outra reforma. Ao meu ver, será uma reforma mais dura e muito mais profunda", disse ele, que acrescentou: "O novo presidente eleito entra com todo o capital político para adotar as medidas que sejam necessárias. Não importa qual seja o viés ideológico de quem se eleja, tenho convicção de que será uma reforma muito mais profunda que a que consta no meu parecer."

A legislação determina que, em função da intervenção federal na segurança pública do estado do Rio, o Congresso não pode promver alteração à Constituição, como é o caso da Reforma da Previdência. Maia afirmou que não tratou da possibilidade de suspensão da intervenção para votar a reforma com ninguém e foi enfático ao apontar que o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma na Câmara.

"Não temos votos. Não adianta. O governo não tem os 308 votos. Já fiz essa conta de baixo pra cima, de cima pra baixo, de norte para sul e de leste para oeste. Não temos votos", disse o deputado, que não descartou a possibilidade de o cenário mudar após as eleições: "Depois da eleição é outro planeta. Será outra realidade totalmente diferente".

À noite o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, fará uma palestra no mesmo seminário. Durante a manhã, Caetano conversou com jornalistas e enfatizou que, apesar da intervenção, a reforma permanece como uma pauta prioritária para o governo.

Ele disse que uma possível suspensão da intervenção federal antes de 31 de dezembro, prazo estipulado pelo decreto, não está em discussão no governo. "Não está (sendo conversado). O prazo que existe hoje no decreto é 31 de dezembro de 2018. Se, porventura, esse decreto for revogado, o debate retorna".

Para o secretário, o tema ocupará uma posição relevante no debate entre os postulantes ao Palácio do Planalto e a velocidade com que pode avançar no governo seguinte dependerá do presidente e dos parlamentares que forem eleitos.

Fonte: Agência Brasil

 

Mais Notícias de Política
 Gustavo Moreno/STF
10/09/2025  19h00 Família Moraes compra mansão por R$ 12 milhões em Brasília
Mansão comprada pela família de Moraes em Brasília tem 725 m²
Hugo Barreto/Metrópoles
10/09/2025  17h57 Ministro de Lula reage a voto de Fux: “Está fazendo comício”
Ministros de Lula e petistas dizem não ter se surpreendido com voto de Fux
China Tom
10/09/2025  16h53 Câmara de Aracaju discute transferência da Zona de Expansão para São Cristóvão
Vereadores alertam sobre impactos para moradores e serviços públicos após decisão do STF
Freepik/Ilustrativa
10/09/2025  14h25 Vereador sugere técnicos de enfermagem em escolas de Aracaju
Levi Oliveira (PP) também pede ampliação de unidades em tempo integral nos bairros
 Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
10/09/2025  12h05 Fux vota para anular ação penal sobre golpe por cerceamento de defesa
Ministro divergiu de Moraes e Dino em questões preliminares

F5 News Copyright © 2010-2025 F5 News - Sergipe Atualizado