Samuel entende que o PT assaltou os cofres públicos
“Não chame mais petista de ladrão. Somos trabalhadores”, reage petista Política 27/02/2015 07h31 |Por Joedson Telles
O deputado Samuel Barreto (PSL), líder da oposição na Assembleia Legislativa, ressalvando a honradez e o compromisso dos deputados estaduais petistas Francisco Gualberto e Ana Lúcia, criticou duramente o PT em nível nacional. Samuel alertou não ser possível separar o PT da presidente Dilma Rousseff. “Ela foi eleita com o (número) 13. Quando é para falar as coisas boas que Dilma faz, ela é petista. Quando é para falar das coisas ruins, dizem que o PT é o partido e Dilma é apenas a presidenta. Admiro a força e a coragem da militância, mas, infelizmente, a cúpula do PT em nível nacional aparelhou o Estado para roubar”, voltou a afirmar Samuel Barreto. Em outras palavras, o deputado disse que o PT assaltou os cofres públicos. “Defender o PT como? Quantos do PT já foram condenados, até para cadeia? Tem mensalão do DEM, do PSDB, mas tem do PT também. O que diferencia o PT do DEM? Tem que ser assim, cumprindo pena. Se está cumprindo pena, roubou. Vem com a justificativa que tem o mensalão de Minas e diz que é ladrão. Mas quando é petista não é”.
Samuel Barreto se desculpou na tribuna por conta de um comentário que fez em seu Twitter em relação à convocação feita pelo ex-presidente Lula a militância do PT para saírem às ruas contra o protesto que está sendo organizado em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff . “Eu cometi um ato falho e as pessoas que eu conversei me entenderam. Eu fui errado na forma que eu falei. O que o povo brasileiro está vendo não é só na Petrobras não. Tem nos Correios, no BNDES, e sempre tem petista lá. Eu queria muito ver uma pessoa como o deputado Chiquinho Gualberto assumir esse partido. Eu não tenho dúvida que ele voltaria a ser o PT que eu conheci lá atrás, que todos nós sonhamos e o Brasil precisa daquele PT. Mas o exemplo que a cúpula do PT tem dado ao Brasil inteiro não é bom”, afirmou.
Segundo Samuel, o PT erra ao falar em golpe, já que o ex-presidente Lula já afirmou que quando um presidente errar, independente se for um erro grande ou pequeno, que se promova o impeachment. “Palavras de Lula. Lula ensinando como deve ser feito, mas quando é contra o PT é golpe. Golpe de quem? Ditadura de esquerda ou de direita, a gente tem que ser contra. Eu acho que a democracia acima de tudo tem que ser mantida e vamos lutar por isso porque eu tenho certeza que muitos colegas trabalham muito pra gente chegar à democracia. Se por acaso tirar Dilma a democracia continua. Quem disse que vai acabar?”, questionou, salientando que não defende o impeachment da presidente. “Até porque não foi feita nenhuma denúncia a pessoa dela até agora.”
Ana Lúcia
Aparteando o deputado Samuel Barreto, a deputada Ana Lúcia (PT) afirmou que existe na Assembleia uma disputa de programas, de projetos e de histórias. Ana disse que Samuel escolheu o PT para disputar na atual legislatura. “O PT é um partido que tem seus congressos, suas instâncias deliberativas. É o único partido que tem eleição direta de todos os seus aliados para escolher seu dirigente. É um partido com princípios, ideologias e programas. Temos o PT, PC do B, PSTU, PSOL, PCB, que têm algumas diferenças, mas temos ideologia e vamos ao embate em cima da ideologia. Eu espero que vossa excelência não chame mais os petistas de ladrão e nem de ladras porque somos trabalhadores com origem na classe operária, comerciária. Eu espero que as relações aqui sejam de programas, propostas e não seja de desqualificar partido porque isso não vai ajudar a sociedade sergipana”, disse.
A deputada salientou que os novos projetos serão implementados pelo Governo do Estado, que não é comandando pelo PT, mas pelo PMDB. “O senhor de forma muito competente começa a desqualificar o PT, entra nas PPPs, e diz que é o PT que está defendendo essa proposta. Na ementa constitucional 1996 na educação não tem nenhuma brecha para privatizar. Vai ser uma guerra. Se for analisar a ementa tem brechas não de PPPs, mas de terceirização e de privatização na saúde, mas na educação não tem. Eu acho que foi infeliz a entrevista do secretário de planejamento e gestão” ajuizou a deputada. “Ele é um empresário, mostra que em sua visão que o estado tem que ser uma empresa, visando lucro. O estado democrático de direito e republicano não pode ter essas ideia. Se há erros no governo cabe a ele corrigir”.


A mudança ocorre devido ao início da reforma estrutural do Centro Administrativo

Emília Corrêa defende garantias individuais

Recursos fortalecem saúde, esporte, infraestrutura em dezenas de municípios

Ele afirmou que nunca pensou em sair do país ou se asilar em embaixada

Padilha inaugura serviços no HAIL, entrega ambulâncias e visita obras do Hospital do Câncer