Por Joedson Telles

Sukita pede perdão a presidente do TCE

Depois de assumir o papel principal numa animosidade que começou com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), passou pelo deputado estadual e filho de Ulices, Jeferson Andrade (PDT), perpassou à Assembleia Legislativa e chegou ao pleno do TCE, o prefeito de Capela, Manoel Sukita (PSB), sob ameaça de ser processado não suportou a pressão e jogou a toalha, ao ser entrevistado no início desta tarde pelo jornalista Carlos Batalha, na TV Cidade. Leia o seu apelo:    

“Eu peço, aqui, desculpas no ar ao próprio Ulices, se ele entendeu que eu o agredi, peço desculpa a todos os conselheiros e a todos os técnicos. Não foi a minha vontade. Não fui eu, não. Foi além de mim. A coisa se tornou pública e politizada desnecessariamente. Estou numa situação difícil. Sentindo-me para lá de desconfortável”, admitiu, para em seguida fitar a câmara na esperança de Ulices Andrade estar assistindo ao programa.

“Ulices, faltou você me receber. Poxa. Sempre gostei de você. Sempre lhe considerei. Agora, este episódio, sabe o que acontece: não dá lucro a ninguém. O Tribunal nunca vai me ter como inimigo porque eu nunca vou ser inimigo de ninguém. Agora, nem é bom para mim estar me defendendo, esclarecendo que o senhor tentou me prejudicar e nem é bom para o senhor estar se defendendo. Eu entendo que o senhor foi tão vítima quanto eu. E presidente do Tribunal (conselheira Isabel Nabuco) me perdoe se lhe coloquei em algum momento em situação vexatória. A senhora compreenda que não partiu de mim. Não tive a intenção”, disse.      

O prefeito explicou que, ao ter o julgamento de uma de suas contas desfavorável, precisou defender sua gestão. “Se eu não me apresento para defender minha administração, o quê acontece? Todo mundo hoje nivela os políticos por baixo. E aí não posso permitir que a minha administração seja jogada na vala comum porque os técnicos (do TCE) identificaram esse detalhe que eu entendo que tem que ser sanado. Isso é fato. Agora, a pirotecnia que foi feita eu tive que defender a minha administração. O que foi dito em relação ao prejuízo político que eu e o nobre conselheiro tomamos não fui eu que inventei. Tentei evitar ao máximo. Eu e o meu agrupamento trabalhamos incansavelmente para evitarmos isso”, garantiu.   

Sukita insistiu na tese de que a culpa não foi sua e que gostaria de ter tido a oportunidade de sentar à mesa com Ulices Andrade e esclarecer as coisas como forma de evitar a confusão que acabou sendo criada. “Todo mundo em Capela sabe a exposição que foi feita com o nome do nobre conselheiro pelos representantes dele mesmo. Na hora que o próprio deputado Jeferson Andrade vai à tribuna para me agredir pessoalmente, está demonstrado que falta equilíbrio e juízo. O que faltou a nós foi juízo. Ao nobre deputado, ao vereador e a Ulices ter me recebido. Não o procurei para aprovar minhas contas. Nunca prcurei ninguém. Confio nos meus técnicos e confio nos técnicos do tribunal de contas. Então, os esclarecimentos se fazem necessário.

Com informações da TV Cidade