Valadares sobre Adelson Barreto: “Estamos abertos para voos mais altos”
Senador está otimista quanto à aprovação do Proinveste Política 17/12/2012 23h54 |Por Joedson Telles
Se por um lado o deputado estadual Adelson Barreto (sem partido) deixou o PSB, na semana passada, falando em gratidão, ao se referir ao senador Antônio Carlos Valadares (foto), o presidente do seu antigo partido, por outro, e, por sua vez, devolve a amabilidade assegurando não ter nada contra o parlamentar. “Sem mágoas de Adelson Barreto. Tanto é que não recorremos. A nossa recomendação aos nossos advogados e não agir. Podemos nos encontrar lá na frente. Ele vai ser presidente de um partido. Estamos abertos para voos mais altos”, disse o senador, na noite desta segunda-feira 17.
O senador voltou a falar sobre o aval que o governo do Estado tenta obter junto à Assembleia Legislativa para contrair um empréstimo de R$ 727 milhões junto ao Governo Federal, através do Proinveste. Salientando que não chamou o senador Eduardo Amorim (PSC) de omisso ou passivo, por entender que ele é um parlamentar, ao contrário, tanto ativo que até trabalhou para derrubar o Proinveste, Valadares elogiou a postura do deputado federal Laércio Oliveira (PR), que mesmo no bloco de Amorim se posicionou favorável ao empréstimo. “Ele tem direito de expressar sua opinião. Telefonei para elogiá-lo”, disse.
Valadares está otimista quanto a reapresentação dos três Projetos de Lei do Executivo solicitando à Alese aprovação do Proinveste. “Não tenho a menor dúvida que dará certo. Espero que na volta a Alese vai se sensibilizar. Vão (os deputados) compreender que é para Sergipe. Falam em detalhamento, mas não haverá possibilidade de desvio. O BNDES não empresta nada sem finalidade. Não há desvio de finalidade. Não existe cheque em branco. Não apenas a Alese, mas o Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União fiscalizarão. São recursos da União”, lembrou.
Segundo Valadares, não há dúvida que a questão é meramente política, e está ligada às eleições de 2014. “E não há necessidade para isso. Muitas obras seriam inauguradas pelo próximo governo. Não sabemos se daqui a dois anos teremos uma porta dessa aberta. Se houver um pensamento desse (derrubar por causa de 2014) é minúsculo. Pequeno com Sergipe. O mandado de Déda só termina em 31 de dezembro de 2014. Então vamos bloquear o governo eleito democraticamente até lá? Não existe isso. Estamos confiando. A Alese ouvira os argumentos do governo. Amorim tem que entender que o projeto não é de Déda, mas da presidente Dilma. Acredito que temos que desarmar os espíritos. Não é momento de atacar senador ou deputado”, acredita.


Em discurso no Acre, presidente criticou motim de parlamentares

Pacote de ajuda considerará variações dentro de um setor

Com apoio de 41 senadores, oposição protocola medida no Senado e pressiona Davi Alcolumbre a dar andamento ao processo contra ministro do STF

Número de assinaturas dentro do pedido é apenas simbólico

Motim no plenário tentou impedir julgamento de Bolsonaro no STF