Até sexta-feira (17), artistas plásticos, professores, arquitetos e outros profissionais interessados no universo das artes participam da oficina ‘Intervenções Urbanas: arte moderna e contemporânea nos espaços circundantes’. A oficina está sendo ministrada pelo artista pernambucano Bruno Monteiro, dentro do Projeto Funarte Desafios Contemporâneos - Oficinas de Artes Visuais, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Funarte, com apoio do Sebrae/SE e Senac.

As aulas tiveram inicio na manhã desta segunda-feira, 13, e a expectativa dos participantes é das melhores. Para o professor de artes Marcelo Uchoa que está participando do curso, as aulas serão interessante para que ele possa conhecer melhor a temática das Intervenções Urbanas e levar novidades para a sala de aula. “A intenção é buscar algum embasamento e ideias que eu possa trabalhar no dia a dia com os estudantes”, explica o professor e artista plástico.

A técnica pedagógica Yvana Mota Soares também está participando do curso com o objetivo de conhecer melhor essa vertente das artes visuais. “A área de Intervenções Urbanas ainda é pouco conhecida e essa é uma excelente oportunidade para que possamos descobri-la e abrir novos olhares”, destaca.

A oficina, que está sendo oferecida  pela Secult em parceria com a Funarte,  foi resultado de um diálogo com o Fórum de Artes Visuais de Sergipe, que sugeriu tanto a temática a ser trabalhada quanto o ministrante convidado. Um dos integrantes do Fórum que participou ativamente das discussões foi o artista plástico Antonio da Cruz, que também está participando da oficina.

“A expectativa é que de fato a gente possa incluir Aracaju nessa linguagem que está muito ligada ao mundo contemporâneo. Esse curso é fruto de uma ação coletiva e vem também ajudar a mobilizar as pessoas que estão envolvidas com as artes visuais no nosso estado”, afirma Antonio da Cruz.

Durante os cinco dias de curso, Bruno Monteiro irá abordar diversos aspectos das Intervenções Urbanas e irá promover atividades práticas com os alunos para instigá-los a descobrir esse novo universo, que para ele é uma maneira muito particular e nova de se chegar ao outro. “Com a Intervenção Urbana você sai da caixa e vai até o público, o urbano, levando em conta todas as variáveis possíveis”, explica o ministrante.