EDITORIAL: A paz é que promove a paz
Brasil e Mundo 12/09/2011 07h00 |
O dia de ontem, quando o mundo todo lembrou o transcurso de dez anos dos atentados terroristas contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, nos EUA, precisa suscitar reflexões perenes. O episódio atesta, com força ímpar, os efeitos catastróficos da junção entre poder e intolerância. É uma bandeira a tremular contra o belicismo, mantenedor da indústria armamentista que sacrifica inocentes, em benefício exclusivo de enriquecer barbaramente seus condutores.
Afora os danos mais diretos, expressos pelas vítimas de qualquer guerra, o perfil extremista que alicerça o terrorismo acabou por atingir os seguidores do islã nos Estados Unidos. Alvos de uma criminalização quase generalizada – e, como em toda generalização, injusta -, assistiram o avilte a seus direitos individuais, uma perda de que, a rigor, não foram poupados nem os estrangeiros de outras crenças. O Ato Patriótico editado ainda em 2001, teoricamente para facilitar a captura dos terroristas, na prática deu poderes ao governo norte-americano para investigar qualquer suspeito passando por cima de garantias que, até então, eram a base da justiça naquele país.
O 11 de setembro revela-se, assim, um alerta de sentido muito mais amplo do que, a princípio, se poderia aventar. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reafirmou a disposição do Brasil em abraçar soluções negociadas como norte para o equilíbrio mundial. E fez uma declaração cuja singeleza só realça seu valor e que tomamos de empréstimo como título deste editorial: “A paz é que promove a paz”. Um caminho livre de percalços, que todos o trilhemos.


Ele foi um dos fundadores do jornal O Pasquim

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