Nesse período em que o Brasil celebra sua independência, é oportuno destacar a ação da presidente Dilma Rousseff no sentido de estimular o sentimento de civismo entre as crianças brasileiras. Sancionada por ela, uma lei a alterar a de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê o estudo dos símbolos nacionais – bandeira, hino, armas e selo – como parte integrante dos currículos de ensino fundamental.

EDITORIAL: Um correto abraço ao civismo

Um ponto singular é que essa abordagem deve se dar com transversalidade, ou seja, não como uma disciplina isolada, mas sim permeando os conteúdos das já existentes.

Não há nenhum prejuízo em ensinar às crianças o valor do amor à pátria. Pelo contrário, os méritos são muitos e relevantes. Os símbolos nacionais formam o cimento que nos une e identifica enquanto povo, num cenário de diversidade cultural extremo como se verifica no Brasil.

Somos vários “Brasis”, na mescla de raças, músicas, folclore, tradições e costumes que todos podemos observar neste território de dimensões continentais. Mas vivemos sob a égide da mesma bandeira e entoamos o mesmo hino - ainda que com freqüência menor do que a desejável.

Conhecer e reverenciar esses símbolos, portanto, fortalece nosso projeto como nação e ajuda a implantar mais respeito ao interesse comum, prática hoje lamentavelmente em desuso. Que o verde e o amarelo possam reverter essa tendência.