Espanha volta às urnas para escolher Parlamento
Brasil e Mundo 26/06/2016 10h21 |Mais de 36,5 milhões de eleitores voltam às urnas hoje (26) na Espanha para escolher 350 representantes do Congresso dos Deputados e 208 do Senado.
O rei da Espanha, Felipe VI, dissolveu o Parlamento do país em maio e convocou novas eleições para o Legislativo, realizadas hoje (26). A medida foi necessária porque os principais partidos eleitos em dezembro do ano passado não conseguiram formar um governo de coalizão. Pela primeira vez, desde a redemocratização da Espanha, em 1975, os eleitores terão que voltar às urnas para recompor o Parlamento, base do sistema parlamentarista. É preciso que um partido obtenha maioria absoluta ou que dois ou mais partidos formem uma coalizão que atinja essa maioria. A partir daí, é escolhido o primeiro-ministro, que exerce o Poder Executivo junto com o gabinete de governo.
As últimas pesquisas indicam que o PP (Partido Popular, de direita), do atual chefe de governo, Mariano Rajoy, deverá ser o mais votado, conquistando 30% dos votos. Nas última eleições, em dezembro, conseguiram 28,7% dos votos, segundo a Agência Lusa.
A grande surpresa deverá ser o Unidos Podemos (uma aliança de radicais de esquerda, comunistas, ecologistas e partidos regionais). Segundo as pesquisas, o grupo pode receber 26% dos votos e ultrapassar o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), que nos últimos 35 anos alternou à frente do governo espanhol com o PP, conforme a Lusa.
O PSOE poderá ser o fiel da balança, com 21% dos votos, quando em dezembro obteve 22%, e a ter de tomar a difícil decisão de se coligar à esquerda ou à direita, o que lhe poderá tirar ainda mais votos no futuro.
* Com informações da Agência Lusa
Foto: Miguel Gracia Garcia/EPA/Agência Lusa
Fonte: Agência Brasil/EBC


Sérgio Amadeu publica livro sobre uso de IA na guerra

Durante a reunião foi apresentado o mapeamento de comunidades tradicionais que serão ouvidas

Empresas clandestinas foram fiscalizadas nos últimos 7 anos

Episódio ocorreu na manhã da última sexta-feira (12/9) com a filha de Edson Fachin. Ela foi chamada de “lixo comunista”

Para ele, perda da prática pode resultar em retrocesso imensurável