STF derruba carência para autônoma receber salário-maternidade do INSS | F5 News - Sergipe Atualizado

Justiça
STF derruba carência para autônoma receber salário-maternidade do INSS
Agora, vale regra aplicada a trabalhadoras formais, cobertas pela CLT
Brasil e Mundo | Por Agência Brasil 26/03/2024 13h12 |


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou - por 6 votos a 5 - o direito de trabalhadoras autônomas, sem carteira assinada, de receber o salário-maternidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), caso tenham contribuído ao menos uma vez para a Previdência Social. 

Por maioria, os ministros julgaram inconstitucional a exigência de 10 meses de contribuição para que as trabalhadoras que contribuem voluntariamente ao INSS - as chamadas contribuintes  individuais - tenham direito a receber o salário-maternidade.  

A carência de 10 meses era questionada no Supremo há 25 anos. A regra foi criada junto com a inclusão das trabalhadoras autônomas entre as beneficiárias do salário-maternidade, na reforma da Previdência de 1999. O tema foi julgado na mesma sessão que derrubou a chamada revisão da vida toda. 

Com a derrubada da carência, basta uma contribuição ao INSS para que a profissional autônoma tenha direito a receber o salário-maternidade em caso de parto ou adoção. Ou seja, passa a valer a mesma regra que é aplicada para as trabalhadoras formais, cobertas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Seguradas especiais

A decisão do Supremo abrange também as seguradas especiais, como as trabalhadoras rurais, e as contribuintes facultativas, que não exercem atividade remunerada, mas contribuem ao INSS para ter acesso aos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). 

Prevaleceu, ao final, o entendimento do ministro Edson Fachin, do STF, para quem a exigência de cumprimento de carência apenas para algumas categorias de trabalhadoras violava o princípio constitucional da isonomia. Ele foi acompanhado pelos ministros Luiz Fux,  Cármen Lúcia, Flávio Dino, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. 

Ficaram vencidos os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes, que votaram pela validade da norma anterior.

Mais Notícias de Brasil e Mundo
Divulgação
10/09/2025  19h00 9 mitos e verdades sobre fazer faculdade no exterior
Tony Winston/Agência Brasília
10/09/2025  16h52 Brasil produzirá vacina contra vírus sincicial respiratório
Joédson Alves/Agência Brasil
10/09/2025  12h07 Operação Shamar prende mais de 12 mil pessoas por violência doméstica
Geovana Albuquerque/Agência Brasília
10/09/2025  09h45 Alfabetização de adultos pode aumentar renda em até 16%, aponta estudo
Foto: Agência Brasil
10/09/2025  08h50 Com 2 a 0, julgamento de bolsonaro e aliados retorna nesta quarta-feira(10)

F5 News Copyright © 2010-2025 F5 News - Sergipe Atualizado