Advogado preso pode perder registro da OAB
Cotidiano 28/10/2011 15h28 |Por Márcio Rocha
Depois da nova prisão do advogado Bruno Souza, dessa vez por exercer a profissão com seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil suspenso, os problemas para o advogado que havia sido preso anteriormente por levar telefones celulares para presos no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto, no dia 21 de julho, que também enfrenta processos por estelionato nos quais constam o uso de três documentos de CPF diferentes, nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, tendem a aumentar.
Bruno Souza foi preso pelo delegado Alessandro Vieira ao exercer a profissão ilegalmente, na tarde de ontem, quando foi à 9ª delegacia para tentar libertar dois clientes presos por tráfico de drogas. Visto que ele estava impedido de executar o trabalho, foi preso novamente.
Com esta nova prisão, Bruno enfrentará mais um processo disciplinar na OAB. De acordo com o presidente da Ordem, Carlos Augusto, o delegado agiu de forma correta ao prender bruno pelo exercício irregular da profissão.
Segundo declaração de Carlos Augusto para o F5 News, a OAB colocará mais esse processo em pauta junto com os outros que correm contra Bruno. O número de processos não pode ser divulgado, pois corre em sigilo. Contudo, não são poucos e a situação se agrava para Bruno, que pode perder o seu registro na OAB em definitivo.
A prisão de Bruno Souza foi acompanhada por um representante da OAB que lhe fez ter as garantias das prerrogativas de advogado. Contudo, o procedimento seguirá e seu nome poderá ser excluído dos quadros, segundo Carlos Augusto.
Outros casos
Bruno Souza é acusado de estelionato pela polícia do Rio de Janeiro, quando foi preso em flagrante pela equipe da 14ª Divisão de Polícia (DP) do Leblon, no dia 17 de fevereiro de 2009, quando tentava aplicar um golpe no hotel Ipanema Plaza, em Ipanema. No momento da abordagem, ele já estava com a bagagem pronta para deixar o hotel e portava 26 cartões de crédito.
Bruno Costa efetuou compras no valor de R$ 2,8 mil em uma loja de roupas do shopping Jardins, em Aracaju, e usou como pagamento quatro cheques sem provisão de fundos. Crimes com a mesma similitude foram praticados por Bruno nas cidades baianas de Feira de Santana e Entre Rios.


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