Advogados afirmam que disparo que matou bebê em Areia Branca foi intencional e criminoso | F5 News - Sergipe Atualizado

Justiça
Advogados afirmam que disparo que matou bebê em Areia Branca foi intencional e criminoso
Em dia em que Layla Sofia completaria 2 anos, defesa da família afirma que disparo foi consciente e clama por justiça diante do que chamou de “atrocidade”
Cotidiano | Por F5 news 26/06/2025 15h11 |


A bancada de advogados que representa a família da pequena Layla Sofia Santos Menezes, de 1 ano e 11 meses, morta após ser atingida por um tiro na cidade de Areia Branca, na madrugada da última terça-feira (24), falou publicamente pela primeira vez nesta quinta-feira (26), durante entrevista à TV Atalaia. A menina faria dois anos nesta quinta. O acusado do disparo é Alex de Oliveira Nunes, de 28 anos, que foi preso horas após o crime. Ele alegou que efetuou o tiro para assustar o condutor do veículo onde estavam Layla e seus pais.

Segundo os advogados, o caso é tratado com máxima seriedade e como uma tragédia de grande repercussão. "Nós nos unimos em caráter pró-bono, sem interesse financeiro, apenas pelo compromisso com a advocacia e com a sociedade sergipana. A família é humilde e precisa de apoio nesse momento tão delicado", explicou o advogado Alexandre de Almeida.

O advogado Ricardo Ramos destacou a dor da perda. “Infelizmente, hoje a pequena Layla estaria completando dois anos. É um fato que chocou não só Sergipe, mas também ganhou repercussão nacional. Pedimos que outros advogados que queiram ajudar, que o façam com respeito à dor da família, para que eles tenham paz e vivam seu luto com dignidade”, conta.

Na parte jurídica, o advogado Alan Sales afirmou que, mesmo em fase inicial de apuração, as evidências apontam para uma ação dolosa por parte de Alex. “Ele estava insatisfeito após uma tentativa de ultrapassagem. Sacou uma arma de dentro do carro e atirou de forma irresponsável. Isso resultou na morte de uma criança que hoje estaria celebrando a vida. No mínimo, ele assumiu o risco de matar”, declarou.

Os advogados ainda questionaram o fato de o suspeito não possuir habilitação nem porte de arma, e reforçaram que o veículo utilizado por ele também será investigado. “Vamos colaborar com a polícia e buscar responsabilizar todos os envolvidos. Alex deve responder e, pela gravidade do crime, pode pegar muitos anos de prisão”, reforçou Alan.

Por fim, Egildo Machado, outro membro da bancada, se solidarizou com a dor da família. “Estamos todos consternados. Não só como advogados, mas como pais e avós. Estivemos com a família e testemunhamos de perto o sofrimento. É um momento de profunda tristeza para toda a sociedade sergipana.”

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