Agentes socioeducativos do Cenam paralisam atividades no dia 27
Assistentes sociais também fazem assembleia para discutir se aderem Cotidiano 18/06/2012 16h30 |Por Sílvio Oliveira
Os agentes socioeducativos que trabalham no Centro de Atendimento ao Menor de Sergipe (Cenam) prometem paralisar as atividades por tempo indeterminado no dia 27 de junho, caso a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social não abra um canal de diálogo. Os assistentes sociais que também trabalham no órgão fazem assembleia no dia 20 para decidirem se entram ou não em greve.
Conforme Sidnei Guarani, vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança e Medida Socioeducativa de Sergipe, na pauta de reivindicações estão aumento salarial, haja vista que são mais de cinco anos sem aumento; melhoria das condições de trabalho e, principalmente, a correção do pagamento de gratificações, segundo ele, pagas indevidamente. “Quando houve o concurso em 2006 estabeleceu-se uma gratificação e só deveria ser paga a quem está trabalhando nas unidades de medidas sociais. Hoje 331 pessoas recebem”, explica.
Sidnei Guarani ainda informou que o salário base de um agente é de R$ 554, mesmo trabalhando em estado permanente de risco. “A Secretaria divulga que tivemos um aumento de mais de 60,8%, mas não é verdade. Todos recebem essa gratificação, que incorpora é incorporada”, informou ele, além de ressaltar que há uma insatisfação geral com a gestão da Fundação Renascer, inclusive com mais de 50 ações trabalhistas. “Para se ter ideia, dois carros foram doados pelo Governo Federal e não podem ser utilizados porque existem embargos por ações trabalhistas e, a maioria, nessa gestão”, completou.
O assistente social Anselmo Menezes também lembrou que há um descontentamento com a gestão da Fundação Renascer, que administra o Cenam, até por conta da transferência de servidores sem nenhum critério. “Queremos participar da mesa permanente de negociação. Temos um plano de cargo, carreira e remuneração elaborado, mas foi um equívoco e queremos que se tenham critérios para transferência de assistentes sociais”, disse.


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