Atendimento psicológico da rede municipal assegura cuidados à saúde mental
Uma forma do cidadão receber atendimento é por meio do Serviço de Apoio Psicológico Cotidiano | Por Agência Aracaju 27/08/2023 16h16 |Dia do Psicólogo, data em que esses profissionais são homenageados pela dedicação ao trabalho voltado à promoção da saúde mental.
Na capital sergipana, diariamente, a Prefeitura de Aracaju conta com a atuação imprescindível desses profissionais na rede de apoio psicológico que disponibiliza à população.
Uma das formas de o cidadão aracajuano receber esse tipo de atendimento especializado é por meio do Serviço de Apoio Psicológico (Sapsi), disponível pelo telefone 0800 729 3534, opção 3, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. De acordo com a coordenadora do Sapsi, Lidiane Rosa, ao contatar o serviço, a pessoa já fala diretamente com um psicólogo.
“Vai ser uma escuta, através da qual será orientado se o paciente realmente precisa de um acompanhamento psicológico mais contínuo. Esse é um serviço que é livre para a população. Se você está precisando, quer falar com um psicólogo sem fila, é só ligar”, destaca Lidiane.
Além disso, em Aracaju, a rede municipal dispõe das Referências de Saúde Mental, que são o atendimento psicológico prestado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde são realizados um trabalho de psicoterapia. Para ter acesso a este serviço, é necessário um encaminhamento médico da própria unidade de saúde.
Atualmente, 13 UBSs ofertam o atendimento psicológico ambulatorial. No total, 11 profissionais atendem adultos e cinco, atendem crianças. Após a primeira consulta, o profissional avalia a necessidade e agenda os atendimentos de retorno.
Na capital, há ainda o Consultório na Rua, que é um serviço específico para população em situação de rua. A oferta do serviço psicológico também é feita dentro dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde a demanda já é de casos mais graves e complexos.
O atendimento é feito por uma equipe multiprofissional, com psicólogo, psiquiatra, educador físico, entre outros profissionais.
“Apesar de ser um serviço porta aberta, o atendimento nos Caps envolve pessoas com um nível de sofrimento que a gente considera intenso, grave, como por exemplo, casos de esquizofrenia, abuso de álcool e drogas, entre outros”, ressalta Lidiane Rosa.
Para a coordenadora do Siapsi, o serviço é de grande importância para os cidadãos que precisam de apoio psicológico. “É muito importante o autoconhecimento, saber quais as suas qualidades e potencialidades, as suas dificuldades. Quando a gente passa por sofrimentos, é bom ter alguém que não vai julgar, mas que vai traçar esse caminho do que é melhor para a pessoa. Depois da pandemia, a procura tem sido muito maior. Após esse período, todo mundo sofreu um pouco, seja com o isolamento social, seja com o luto da perda de alguém, ou mesmo com as ansiedades que a pandemia acabou intensificando. A gente teve o reconhecimento da real necessidade do cuidado com a saúde mental”, afirma.





