Por Fernanda Araujo

Bancários de Sergipe persistem nas negociações com bancos públicos

A greve dos bancários de agências privadas durou nove dias, e foi encerrada, nesta quinta-feira (27). Já os servidores de bancos públicos federais continuam paralisados, como o Banco do Nordeste, Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Em Sergipe, o presidente do sindicato dos bancários (Seeb), José Souza, afirma que os funcionários do Banese mantêm as reivindicações.

As reivindicações, de acordo com ele, vão ser intensificadas caso os bancos não revejam a situação. “Vamos continuar em greve para melhorar as reivindicações. A ideia é discutir as pautas específicas de cada banco”, explica. Os bancários do Banese pedem o retorno da licença prêmio; abono de assiduidade; melhora do programa de participação de resultados dos lucros; ajuda de moradia dos coordenadores e gerentes de agências no interior; aumento da contratação de mais bancários “tem um concurso público que foi realizado, o banco tem a lista e os aprovados ainda não foram convocados”; entre outros.

Enquanto o sindicato aguarda a posição dos gestores, hoje, às 18h na sede do Seeb, haverá mais uma assembleia com os funcionários do Banco do Brasil para debater as reivindicações. “Queremos que os bancos privados, principalmente o Banese, mudem a postura e saiam do salto alto pra renegociar”, afirma.

Até ontem foram contabilizados 26 agências banesianas fechadas das 31 em Aracaju. No interior são 43 agências e fechadas 24. No Banco do Brasil foram dez agências fechadas na capital e 34 no interior. No Caixa apenas uma na capital está aberta e o Banco do Nordeste no interior apenas duas.

Os bancos particulares retornaram às atividades e aceitaram a proposta da Fenaban – aumento de 8,5% do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação, além do aumento de 10% para a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). 

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