Foi julgado na última segunda-feira 3, o réu Williams Bomfim Barreto, identificado pela alcunha “Batata”, acusado de assassinar José Mota Santos e atentar contra a vida do pai da vítima, o senhor Eraldo dos Santos. O crime aconteceu na madrugada do dia 25 de maio de 2008, na residência das vítimas, onde também funcionava uma mercearia, na Avenida Euclides Figueiredo, Bairro Japãozinho, zona Norte da capital.

“Batata” é condenado por homicídio

Na prática dos crimes foi identificada a participação de mais duas pessoas, o foragido Daniel Santos Santana (Dani), este que invadiu o local, juntamente com o réu condenado, ambos armados, e um terceiro que deu fuga a dupla em um veículo não identificado.

Após dez horas de julgamento, o Conselho de Sentença chegou ao veredicto condenatório, entendendo que o acusado Williams participou da morte de José Mota e efetuou disparos contra Eraldo dos Santos, o qual foi atingido por oito vezes e sobreviveu, sendo ao final aplicada a pena de 23 anos 11 meses e 29 dias.

Atuaram no julgamento os promotores de Justiça Deijaniro Jonas e Rogério Ferreira, o assistente de acusação Saulo Eloy, o defensor público Jorge Valença e a presidência dos trabalhos coube a Juíza Olga Barreto.

Entendendo o caso

O objetivo dos homicidas era matar o adolescente E.M.S., identificado pelo epíteto “Cachorrão”, irmão e filho das vítimas, em razão de disputas de torcidas organizadas no Bairro Japãozinho, Cidade Nova e Santos Dumont.

No momento da invasão os homicidas simularam um assalto e se depararam com familiares do adolescente, e, como não o encontraram no local, assassinaram o frentista José Mota Santos e atiraram no operário Eraldo do Santos.

O julgamento de Daniel Santos Santana (Dani), o qual se evadiu da 3ª DM, deverá ocorrer no segundo semestre de 2013.