Criança com paralisia cerebral volta a fazer fisioterapia em Gararu
Cotidiano 01/08/2012 20h00 |Por Sílvio Oliveira
Após interromper as sessões de fisioterapia por um mês devido à falta de transporte, a criança Wesley Melo (04) voltou a fazer o tratamento na tarde desta quarta-feira (01), na cidade de Gararu, distante mais de 160km de Aracaju (SE). O fato é que a criança é portadora de paralisia cerebral e necessita, três vezes por semana, deslocar-se do povoado Lagoa do Porco até a sede municipal para fazer o procedimento fisioterápico.
A mãe da criança, Judivan da Silva Melo, disse que solicitou o transporte e foi atendida com muita reclamação por parte da Prefeitura nesta quarta-feira. Ela também pediu um transporte para esta quinta-feira (02) e aguarda ser atendida.
Os pais da criança estavam apreensivos porque o transporte municipal não estava passando para levá-los, o que implicava na interrupção constante do tratamento.
Conta Judivan da Silva que Wesley Melo (04) nasceu normal, mas apresentou vômitos, falta de coordenação motora e desmaios há dois anos, sendo levado para uma clínica em Porto da Folha. Foram feitos vários exames e em um deles, apresentou alteração, necessitando de uma consulta especial com o neurologista.
Para complicar a situação, a criança sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) quando estava em processo de tratamento, necessitando internamento no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju.
Os familiares, de imediato, solicitaram a ajuda do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gacc), que viabilizou mais baterias de exames na criança, inclusive ressonância magnética. Durante o processo de internamento, que durou mais de dois meses em 2011, o menino teve três paradas cardíacas, reagindo a todas elas.
Em julho de 2011, Wesley Melo teve alta do hospital e foi orientado a realizar sessões de fisioterapia três dias por semana. O tratamento fisioterápico é feito na própria cidade de Gararu, mas a família necessita de transporte por morar no povoado Lagoa dos Porcos. “O problema não era o tratamento, mas o transporte. A gente solicitava, passava para um setor, para outro. Desta vez solicitei e eles me enviaram. Vamos ver se amanhã [quinta-feira] vai aparecer”, afirmou.
Na Secretaria de Saúde de Gararu, a informação foi que a única pessoa que poderia falar sobre o caso era o secretário da pasta, Silvam Moura de Albuquerque, ausente naquele momento.
Foto: GACC


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