Crime no HUSE: advogado quer garantias de vida para presos | F5 News - Sergipe Atualizado

Crime no HUSE: advogado quer garantias de vida para presos
Segundo Evaldo, Ralf é agente prisional e está com sua vida em risco
Cotidiano 30/04/2012 06h28 |


Por Márcio Rocha

O advogado de defesa dos presos acusados de autoria do crime que aconteceu no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), Evaldo Campos, entrará com um pedido para transferir de delegacia os presos Ralf Monteiro, o soldado PM Jean Souza e o tenente da PM, Genilson Alves de Souza, este acusado de assassinar três pessoas. Segundo Evaldo, os presos estão em uma cela no Comando de Operações Especiais (COPE) acompanhados de 28 presos na mesma cela. O tenente já está no Presídio Militar.

Segundo Evaldo, Ralf é agente prisional e está com sua vida em risco, devido à sua profissão e onde se encontra. O advogado pede que os presos sejam transferidos por garantia de vida, considerando que são agentes operacionais de segurança pública, o que pode insuflar os outros presos a tentarem alguma represália contra os envolvidos no crime.

A versão dos acusados caracteriza que o jovem Jailson Alves de Souza, irmão do tenente Genilson, foi vítima de um assalto por parte de um grupo do qual Adalberto Santos Silva, um dos homens assassinados no hospital, em que teve uma motocicleta roubada.

Ralf observou uma movimentação na avenida Santa Gleide, no bairro Jardim Centenário, na qual reconheceu a motocicleta roubada de Jailson. Segundo Evaldo, Adalberto, Cledson Santos, entre outros que estavam no local fazem parte de uma "equipe de assaltantes" que, inclusive, ameaçou praticar uma retaliação contra a família de Jailson, durante seu velório.

Informações apuradas pelo F5 News indicam que no depoimento, Ralf afirma que ele e Jailson reconheceram a motocicleta como sendo a moto roubada de Jailson. Os assaltantes reconheceram Jailson e reagiram à bala. Para se defender, o agente penitenciário revidou os tiros, atingindo Adalberto. Jailson recebeu dois tiros pelas costas, no momento do tiroteio.

O soldado Jean Souza assumiu a autoria dos disparos contra Adalberto e Cledson dentro do HUSE, quando havia chegado à sala de sutura e lá os encontrou. Entretanto, afirmou em depoimento que Adalberto sacou de uma arma e disparou contra Jean, que revidou e atirou contra Adalberto e Cledson, matando-os. Jean saiu correndo do local e encontrou com Genilson no momento em que chegava, quando o avisou que o irmão estava morto.

Evaldo Campos declarou que teme pela vida de seus clientes, Ralf, Jean e Genilson, pois há um sério risco de morte contra os presos nas dependências do COPE, considerando que os 28 companheiros de cela dos três envolvidos, são presos perigosos. "Temos que evitar desdobramentos do caso. O Estado deve tratar isso com muita cautela", disse o advogado.

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