Dia dos finados movimenta comércio local
Cotidiano 01/11/2011 11h59 |Por Eliene Andrade
Amanhã (02) será comemorado o Dia dos Finados. Além das homenagens das famílias aos entes queridos que já se foram, a data é também sinônimo de trabalho. Muitos informais aproveitam a oportunidade para incrementar a renda mobilizando alguns setores da economia. Como todos os anos, as frentes dos cemitérios ficam lotadas de barracas e lavadores de túmulos. A ocasião é propícia para quem quer ganhar um dinheiro extra.
É o caso de Edjane Farias (35) que armou uma tenda para vender flores. Há três anos Edjane, que fica no local durante dois dias, encontrou na data uma oportunidade de aumentar os lucros. Segundo ela, um buquê de flores custa em media R$ 5,00 e o rendimento em dois dias é de R$ 400 aproximadamente. “A renda que eu gero aqui em dois dias chega à metade de um salário. Eu aproveito esta data todos os anos para aumentar a renda”, disse.
Já os lavadores de túmulos marcam presença no local uma semana antes. Munidos de baldes, sabão e vassouras, eles abordam os visitantes e oferecem o serviço de lavagem dos túmulos. Os lavadores cobram entre R$ 5,00 e R$ 10,00 para prestar o serviço. João Carlos Silva (25) disse que algumas pessoas preferem fazer elas mesmas as lavagens, mas que mesmo assim tentam convencê-los. Questionado se tem medo do contato com os túmulos, o rapaz é enfático “não tenho medo dos mortos, tenho medo dos vivos”, declarou.
Já Ivanilton Silva (19) contou que na semana que antecede a data, o trabalho dele é no cemitério. Deixa de lado o trabalho de catador para lavar túmulos. “A gente não ganha muito, mas o que ganha dá para fazer o mercadinho de uma semana”, calculou.
Com três entes queridos enterrados no Cemitério Santa Isabel, o aposentado José Carlos Novaes (63), prefere limpar os túmulos. Para ele o momento é de muita espiritualidade e agradecimento aos que se foram. “Eu prefiro limpar os túmulos porque é uma forma de respeito, um momento de contemplação e agradecimento as essas pessoas que fizeram parte de nossas vidas. O dinheiro pode pagar tudo, mas para mim esse momento deve ser familiar”, entende.


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