Donos de bares do Industrial apreensivos com obras da 2º etapa da orla
Dos cinco bares instalados, Seinfra confirma que fica apena um Cotidiano 26/07/2012 16h28 |Por Sílvio Oliveira
Os donos de cinco bares instalados à margem do Rio Sergipe, Bairro Industrial, em Aracaju (SE), estão apreensivos com o início das obras da segunda etapa de urbanização da orla da localidade. O fato é que os comerciantes instalados há mais de 21 anos ali ainda não conhecem a planta de engenharia da obra, não sabem como vai ser o processo de instalação dos novos bares, quantos ficarão e como será a infraestrutura.
A construção da 2ª etapa da obra é de grande relevância para a comunidade e sempre foi esperada pela comunidade, mas o início dela tem causado desconforto para os donos de bares, já que eles alegam não ter nenhuma informação de como será depois da obra.
“Desde 2003 que a comunidade espera por essa obra. O que esta faltando é a comunicação entre governo e comunidade. O que será construído, quantos bares, ou seja, colocar um cópia da planta à disposição da comunidade para que todos os interessados e curiosos tenham acesso a informação”, diz Marcos Anjos, presidente da Associação de Moradores do Industrial.
Marcos Anjos afirma ter entrado em contato com a Cehop e a Secretaria de Estado da Infraestrutura, mas não obtive informações necessárias sobre a obra. “É obrigação deles colocarem a planta à disposição da comunidade. Quando construíram a primeira etapa, foi diferente, teve reuniões, panfletos, acompanhamentos e uma boa comunicação”, enfatiza.
Reunião e espera
Na tarde desta quinta-feira (26), os proprietários do restaurante Gordo Light, do bar Maré Mansa, do Brisa do Rio e do Olinha Bar se reuniram para esperar o responsável pela ARM Construções, Thiago Carvalho, mas, por telefone, ele disse não poder comparecer.
Vera Lúcia de Jesus, proprietária do Orlinha Bar, afirmou está apreensiva porque a construtora ARM, responsável pela obra, já instalou os galpões que serão o almoxarifado, refeitório dos funcionários e outros locais de apoio, mas nada apresentou aos comerciantes.
Os proprietários do restaurante Gordo Light, José Augusto e Raimunda Alves, destacaram que quando instalaram o bar na localidade alugaram um outro estabelecimento, além de ter três funcionários registrados, encargos e impostos para pagar. “Há funcionários em jogo. Não sabemos quando vamos ter que deixar a área, quando vamos fechar, ainda não fomos notificados, nada”, afirmou.
Kátia Côrtes, proprietária do Maré Mansa, disse que foi informada por funcionários da Cehop que apenas será construído um restaurante, próximo da ponte construtor João Alves.
O diretor técnico da Cehop, Caetano Almeida Quaranta, informou que cabe a Cehop fiscalizar a parte técnica da obra e que é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Infraestrutura analisar e divulgar todos os detalhes sociais e de execução.
A assessoria de Comunicação da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) confirmou que só será construído um restaurante e que os outros que forem desapropriados, serão indenizados pelo Governo do Estado. “É uma área de ocupação”, afirmou Flávio Lima, assessor.
Segundo ele, na segunda-feira (30) a Seinfra irá disponibiliza a planta da obra no site da secretária, com detalhes técnicos e todas as informações necessárias.
Fotos: Sílvio Oliveira


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