Falta de insulina no Case gera reclamação de pacientes
Cotidiano 03/01/2013 12h06 |Por Fernanda Araujo
Uma mulher necessita de um determinado medicamento, quando recebe a notícia que o único remédio responsável pela redução de glicemia no seu sangue está em falta e que deve esperar. Essa foi a realidade registrada durante algumas semanas no Centro de Atenção a Saúde de Sergipe (Case), único que distribui medicamentos gratuitos em Sergipe.
Alguns medicamentos obrigatórios, como a insulina, disponibilizados gratuitamente pela Secretaria do Estado da Saúde estão em falta no Case. A diabética Cristina Salgado é uma das que perdeu a viagem ao se deparar com a falta do medicamento. “A primeira vez eu vim em novembro do ano passado e levei o remédio para casa, hoje falaram que não tem mais”, afirma. Sem insulina, ela e outros pacientes terão que comprar por R$ 225, um dispêndio inviável para muitos.
Esse também é o caso do vigilante José Humberto. Ele usa dois tipos de insulina e precisa de quatro aplicações por mês, somente está utilizando uma, mesmo assim, tirando do próprio bolso. “Já tem um mês que tive que comprar porque no Case está faltando. Imagine um vigilante tirar R$ 225 quatro vezes por mês? Dá mais que um salário mínimo. O pior, eles só alegam que está faltando e não sabem quando vai chegar”, diz. Segundo ele, outros medicamentos, como de combate ao câncer, também estão em falta.
Cristina Dias, que teve um pouco mais de sorte, é outra paciente inconformada com a situação. Ela sempre encontra o medicamento de que precisa, mas muitos têm retornado para casa sem os remédios, não só no Case como também no posto de saúde Sinhazinha. “Em final do ano e eleição sempre falta no posto. A minha médica me passa várias marcas de remédios caso falte algum, inclusive faltou Letrozol essa semana. Às vezes uns precisam levar cinco remédios e só levam um, por exemplo. No Case mandavam ligar e ninguém atendia, uma pessoa disse que já tinha voltado lá umas três vezes”, relata.
A coordenadora do Case, Ortência Cavalcante, confirma a falta de insulina temporariamente, inclusive a Atorvastatina, para colesterol elevado. Segundo ela, a pretensão é que o fornecimento seja regularizado na próxima semana, até a quarta-feira. “Houve um problema no laboratório que produz a insulina, a quantidade na produção não foi adequada para servir todo o estado, mas está chegando”, explica. Questionada se houve problema na distribuidora ou com a Secretaria do Estado da Saúde, responsável por comprar da distribuidora, ela respondeu negativamente.
Para obter a versão do posto Sinhazinha, F5 News tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde, sem êxito até o fechamento da matéria.


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