Falta de vitamina D aumenta risco de lentidão ao caminhar na velhice
Pesquisa mostra que idosos com deficiência de vitamina D têm 22% mais risco de perda de mobilidade Cotidiano | Metrópoles 17/08/2025 10h00 |A deficiência de vitamina D pode ser um sinal de alerta para dificuldades de mobilidade na velhice. Um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a University College London, no Reino Unido, apontou que idosos com baixos níveis dessa vitamina apresentam risco 22% maior de desenvolver lentidão na caminhada.
A lentidão da caminhada está associada ao risco aumentado de dependência na terceira idade e outras complicações associadas à falta de movimento. Os resultados do novo estudo foram publicados na quarta-feira (13), na revista Diabetes, Obesity and Metabolism.
Fatores que levam à deficiência de vitamina D
- Falta de exposição solar: por passarem muito tempo em ambientes fechados, como escritórios ou dentro de casa, muitas pessoas não recebem a quantidade adequada de luz solar, que é a principal fonte de vitamina D.
- Cor da pele: pessoas com pele mais escura têm maior quantidade de melanina, dificultando a produção de vitamina D na pele.
- Localização geográfica: regiões com baixa incidência solar, especialmente no inverno ou com clima nublado frequente, dificultam a síntese da vitamina.
- Idade avançada: idosos têm menos capacidade de produzir vitamina D pela pele e apresentam menor absorção intestinal também.
- Obesidade: como a vitamina D é solúvel em gordura, ela pode ficar “presa” no tecido adiposo, dificultando sua liberação na circulação sanguínea.
A pesquisa acompanhou 2.815 pessoas com 60 anos ou mais, inscritas English Longitudinal Study of Ageing, um estudo de longo prazo no Reino Unido. No início, todas tinham velocidade de marcha normal. Os níveis de vitamina D foram avaliados e a velocidade da caminhada monitorada por seis anos.
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